Há poucas semanas, como parte das atividades do módulo de julho de nosso MBA Executivo em Liderança Criativa, convidamos o C?Level da IBM iX Europa para compartilhar os mais recentes estudos e práticas de inovação e disrupção tecnológica. Divisão global de serviços de consultoria e design da IBM, a IBM iX desenvolve projetos que conectam estratégia empresarial, criatividade e tecnologia para auxiliar empresas a se reinventarem perante a revolução digital.
Os dados são do maior estudo global de C?suite e incluem informações de mais de 12.800 executivos da diretoria executiva, representando seis funções de C?suite, 20 indústrias e 122 países. A pesquisa conta com respostas quantitativas e qualitativas e utiliza o Classificador de Linguagem Natural do IBM Watson para analisar respostas contextuais e verificar temas abrangentes.
“Nem todos os modelos de negócio podem se tornar uma plataforma, porém é inevitável participar de uma plataforma ou de um ecossistema”
Segundo a IBM iX, as três apostas estratégicas são:
1. A mudança para modelos de negócio plataforma, ou seja, um modelo que integra, de um lado, agentes econômicos que ofertam seus produtos, e, do outro, agentes interessados na compra desses produtos;
2. Inteligência Artificial para interpretar dados e colocá-los no centro da inovação e experiência do cliente e do consumidor;
3. Centralização de toda a expertise do negócio no fator humano.
Nesse contexto, as prioridades demonstradas por CEOs são:
Nem todos os modelos de negócio podem se tornar uma plataforma, porém é inevitável participar de uma plataforma ou de um ecossistema. Hoje, a questão estratégica a ser respondida por qualquer empresa, incluindo o fator tecnológico nessa equação, é como maximizar valor e ampliar os efeitos e ganhos de escala de um ecossistema.
Três papéis, em particular, trazem diferenciação única em plataformas e ecossistemas: os provedores de experiência especializados em criar e orquestrar experiências convincentes para clientes; especialistas em tecnologia focados em fornecer recursos tecnológicos cruciais para o sucesso da operação da plataforma; e, em um mundo no qual muitas organizações estão se distanciando do físico, os provedores de ativos especializados em fornecer a infraestrutura necessária para realizar fisicamente a promessa digital.
A reinvenção digital depende de ações integradas, estratégicas e táticas para:
1. Entender o ambiente, os objetivos e a dinâmica da plataforma ou do ecossistema; avaliar capacidades organizacionais internas; e identificar potenciais parceiros;
2. Conceber formas de ser essencial para as atividades e os processos da plataforma, fornecendo capacidades únicas e diferenciadas, priorizando iniciativas de acordo com o potencial;
3. Inovar e evoluir o papel ou a proposta da sua organização na plataforma continuamente com ofertas que permaneçam cruciais, apesar da mudança de cliente, mercado ou imperativos do ecossistema.
Líderes criativos não apenas respondem e navegam pelas mudanças que se tornaram norma, mas as antecipam e potencializam. Com isso, minha reflexão final para vocês, leitores, não poderia ser diferente: qual é o estágio de reinvenção de sua empresa ou marca? E como seus líderes criativos utilizam a reinvenção como alavanca?
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