O Mercado Livre desembarcou no Brasil em 1999. O negócio que começou na Argentina como uma empresa digital de leilão se tornou o maior e-commerce da América Latina, ampliando seus serviços de compras para pagamentos, logística e anúncios. O resultado de tamanha operação é o Mercado Livre gerou 27 empregos por hora na América Latina, sendo 25 empregos por hora somente no Brasil.
O estudo “Impactos que Importam”, realizado em parceria com a Euromonitor International, aponta que o ecossistema de negócios do Mercado Livre representa a principal fonte de renda para mais de 1,8 milhão de famílias na América Latina. São mais de 574 mil micro e pequenas empresas que vendem no marketplace da empresa diariamente. Na comparação com a primeira edição do levantamento, de 2020, o número de empreendedores na plataforma cresceu 11%. Como resultado, esse aumento levou à geração de 234 mil novos postos de trabalho a partir do ecossistema do Mercado Livre.
Digitalização da América Latina
O estudo também identificou uma ampliação do primeiro acesso a crédito para mais da metade (51%) dos empreendedores analisados. Não só isso, mas para 54,4% dos usuários, o Mercado Pago foi o primeiro meio de pagamento digital dessas empresas. Como aponta o estudo, 79% dos comerciantes observam uma queda no uso de dinheiro vivo depois de incluírem meios de pagamentos digitais em seus negócios, o que aponta para a importância da solução para o aumento nas vendas.
“Estamos orgulhosos de ver como milhares de pessoas, empreendedores e micro e pequenos negócios crescem ao lado do Mercado Livre”, afirma Fernando Yunes, vice-presidente sênior de Commerce e líder da organização no Brasil. “Isso nos motiva a continuar inovando e desenvolvendo novas soluções que geram oportunidades para todo o ecossistema”.
Já nos canais físicos, o Mercado Pago já representa a solução de pagamento de mais de 95 mil micro e pequenas empresas do ecossistema do marketplace na América Latina. Na região, 35% do financiamento solicitado por vendedores foi utilizado para comprar estoque, e 18% para manter a liquidez do negócio.
O estudo também traz os seguintes dados:
- No México, 60% das micro e pequenas empresas do ecossistema do Mercado Livre vendem exclusivamente através do comércio eletrônico e, em média, 34,9% das vendas têm origem no canal online;
- Na Argentina, o Mercado Pago já representa a ferramenta para mais de 49 mil desses empreendedores no canal físico e, para 64,7% dos vendedores, ele foi o primeiro meio de pagamento digital;
- Na Colômbia, por sua vez, as empresas aumentaram o número de colaboradores em mais de 13 mil funcionários;
- O Chile se destaca pela maior participação de mulheres como líderes de empresas familiares, com 33,2%.
“A aceleração digital gera um novo paradigma em todas as indústrias e, nesse sentido, estamos promovendo novos modelos de negócios baseados no efeito multiplicador e no potencial inclusivo da tecnologia”, aponta o executivo. “O acesso a meios digitais de pagamento e aos novos serviços financeiros é fundamental para reduzir os níveis de informalidade, introduzindo ferramentas inovadoras de controle e planejamento. Nossa evolução traz benefícios expandidos de geração de empregos diretos e indiretos, com um efeito virtuoso de estabilidade em tempos de incerteza”.
Mais empreendedores, mais negócios
Segundo o levantamento, 40% dos vendedores geram mais da metade de sua renda por meio da plataforma do Mercado Livre. Na América Latina, 60% vendem apenas por meio do comércio eletrônico, e nove em cada dez empreendedores conseguiram expandir para além de suas cidades de origem. Além disso, mais de 73% das micro e pequenas empresas são familiares, enquanto uma em cada cinco são comandadas por mulheres.
Enquanto uma em cada quatro micro e pequenas empresas que vendem pelo Mercado Livre geram entre 51% e 99% de suas receitas por meio da plataforma, mais de 7% delas geram toda sua receita no ecossistema. Ao longo de 2022, uma em cada três micro e pequenas empresas incorporou tecnologias que permitiram manter ou aumentar o número de funcionários na região da América Latina, aponta o estudo. Além disso, esses empreendedores que venderam pela plataforma do Mercado Livre empregaram, em média, 2,3 milhões de trabalhadores associados a atividades do marketplace.
Na região latino-americana, a cadeia expandida de operações logísticas que atende o Mercado Livre gerou mais de 12 mil empregos. Como resultado, os empregos diretos e indiretos vinculados ao e-commerce cresceram 8,4% entre 2020 e 2022.
Impactos no Brasil
O Brasil foi o que apresentou o melhor histórico de crescimento dentro os países analisados pelo estudo. Cerca de 93,2% das micro e pequenas empresas com faturamento entre R$ 30 mil e R$ 300 mil mensais do país conseguiram expandir para além de suas cidades de origem por meio do Mercado Livre. Além disso, 7% delas operam em mais de um país.
A digitalização dos negócios parceiros do marketplace também vem mostrando resultados. No Brasil, 48% dos usuários afirmam que o Mercado Pago foi seu primeiro meio de pagamento digital. Já por meio do Mercado Ads, serviço de publicidade digital do Mercado Livre, 27,8% das micro e pequenas empresas analisadas realizaram investimentos para fortalecer sua marca na comunidade de vendedores.
“O efeito propulsor do Mercado Livre é grande, quando um empreendedor ou uma micro e pequena empresa ingressa no nosso ecossistema, formado com o Mercado Pago, sua transformação digital acelera, abrindo um novo universo de possibilidades e novas oportunidades de desenvolvimento”, afirma Yunes.