De que forma os CEOs enxergam a inteligência artificial? A tecnologia que otimiza trabalhos maçantes e repetitivos tem sido bastante discutida e usada em diversas áreas, mas ainda muito debatida pelos donos de grandes empresas. Inclusive, muitos se preocupam com o avanço da IA, como mostrou a pesquisa feita pela EY com mais de 1200 CEOs do mundo todo, sendo 50 só do Brasil. O estudo abordou a utilização da inteligência artificial, seus problemas a longo prazo e a opinião geral dos empresários sobre essa tecnologia.
Foram feitas diversas perguntas aos entrevistados, uma delas sendo se a IA é uma força para o bem, que impulsiona eficiência dos negócios e, portanto, cria resultados positivos para todos, como inovações em tratamentos de saúde. Pelo menos um terço dos brasileiros concordam plenamente com essa afirmação, enquanto 46% concordam de certo modo. No recorte global, esses números são, respectivamente, 29% e 26%.
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“De modo geral, os CEOs mundo afora estão adotando a inteligência artificial como uma força para o bem, mas mantendo-se cautelosos com consequências desconhecidas e não intencionais. Eles também acreditam que mais ações precisam ser feitas para mitigar significativos riscos sociais, éticos e cibernéticos”, comentou Leandro Berbert, sócio de Estratégia e Transações da EY Brasil. Já no quesito da IA substituindo humanos em certos trabalhos, mas contrabalanceando com novas funções e oportunidades de carreira que a tecnologia cria, no Brasil, 32% concordam plenamente e 52% concordam em partes, enquanto no global, 27% concordam plenamente e 39% concordam em partes.Quando o assunto é segurança cibernética, os números aumentam. A frase apresentada foi referente ao incentivo para mitigar os ‘maus atores’ da IA que poderiam usar a tecnologia de maneiras prejudiciais – desde ataques cibernéticos até falsificações profundas e desinformação. No Brasil, ”, 40% concordam plenamente e 36% em partes. Enquanto globalmente, 28% concordam plenamente e 37% em partes.
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A ética ligada à IA também foi abordada na pesquisa, questionando se a comunidade empresarial precisa se concentrar muito mais nas implicações do assunto na forma como a sua utilização da inteligência artificial pode impactar áreas-chave das nossas vidas, como a privacidade. Localmente, 52% concordam plenamente e 36% em partes. No global, apenas 29% concordam plenamente e 38% concordam em partes.
Para finalizar, sobre a afirmativa de que ainda não estamos fazendo o suficiente para gerir as consequências indesejadas da IA, que poderão ter implicações significativas para a comunidade empresarial e a sociedade, as respostas dos brasileiros foram mais equilibradas, ambas em 40% concordando plenamente e em partes. Já na média global, 29% concorda plenamente e 35% em partes.
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