Para agregar emoção, storytelling e ?urgência? à venda dos seus produtos, varejistas costumam adotar campanhas com apelo sazonal. O Black Friday é um dos exemplos mais famosos e, anualmente, faz com que o final de novembro concentre grande parte das vendas feitas no período de festas.
A loja virtual de produtos ?retrô? Trapemix usou o fato de que, historicamente, a maioria das vitrolas teriam sido fabricadas nesta época e lançou o ?Mês da Vitrola?, comemorado em novembro. A estratégia parece ter dado certo já que no mês passado (outubro), o número de consumidores que compraram vitrolas aumentou 57%, sendo que 1,3 mil clientes visitaram o site especificamente para procurar o instrumento.
Segundo estudo da loja, em seu aniversário de 137 anos, a vitrola volta a ser objeto de desejo de muitos consumidores brasileiros. O diretor, Eduardo Ferreira Leite defende que além de resgatar o retrô e o vintage, a vitrola também encanta os jovens por influência dos familiares.
?Os consumidores estão cada vez mais interessados em resgatar os anos 30, 40 e 50. A vitrola pode ter um design retrô aliado a uma tecnologia de ponta?, afirmou. Ainda segundo a pesquisa, os consumidores gastam, em média, R$ 970 neste instrumento, que tem seu exemplar mais barato (com variação de design e funções) custando R$ 648 e o mais caro, R$ 2 mil.
Victor Talking Machine Company foi a empresa que aperfeiçoou o gramofone para a vitrola e ostentou a liderança mundial na fabricação do instrumento até a grande depressão norte-americana (1929).
Os fatos de a vitrola da marca Victor terem se tornado um presente de Natal padrão no maior mercado do mundo, os Estados Unidos, e de que nesta época a indústria trabalhava majoritariamente por demanda explicam o porquê de ser novembro o ‘Mês da vitrola’ – agora aproveitado comercialmente pela Trapemix – que no ano passado lançou até um infográfico para mobilizar seus clientes.
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