As vendas do comércio varejista brasileiro despencaram em 2015 e fecharam o ano em queda de 4,3% (IBGE). Nessa toada, os varejistas buscam alternativas para alavancar a rentabilidade, sem alto investimento. A resposta é simples: cartões pré-pagos. Isso mesmo: cartões da própria marca da loja, ou de conteúdos variados, como Netflix, Google Play, games e vale-compras. A epay Brasil, empresa global responsável pelas operações pré-pagas das principais redes varejistas, descreve os seis motivos para lojistas investirem na modalidade:
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1. Qualquer tipo de varejo pode vender
Cartões pré-pagos caem bem em qualquer tipo de varejo. Dispostos próximos ao caixa, podem oferecer conteúdo próprio (vale-compras da própria loja), ou conteúdos diversos como games, assinaturas, cursos etc. As vendas de pré-pagos ocorrem principalmente em supermercados, drogarias, lojas de games, lojas de departamento, eletroeletrônicos e livrarias, mas se encaixam bem em diversos segmentos do varejo.
2. Comercializar conteúdo pré-pago não exige investimento em estoque
O varejista que quiser vender pré-pago não precisa investir em estoque. Os cartões só são ativadosno caixa da loja. Com isso, a perda é zero o que aumenta a variedade de oferta sem investimento.
3. O varejista agrega valor para o consumidor
O valor agregado de produtos como cartões pré-pagos de serviços como Netflix, games online e Google Play por exemplo, é indiscutível. São esses cartões que possibilitam o acesso de consumidores desbancarizados a conteúdos diversos, nos quais não poderiam comprar sem o uso de cartão de credito. ?Atualmente, mais de 40% da população adulta não é bancarizada?, diz Lima, diretor de marketing da epay Brasil.
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4. O consumidor acaba gastando mais do que o valor do cartão pré-pago da loja
?Cada vez mais o brasileiro utiliza cartões-presente de várias lojas tanto para consumo próprio quanto para dar de presente?, diz Rogério. Quem ganha um cartão pré-pago acaba consumindo mais do que o valor carregado, aumentando o ticket médio da loja. Além disso, aproximadamente 10% do total dos cartõe svendidos ficam com valor residual – que não é utilizado pelo consumidor, e que após o prazo de vencimento pode se transformar em margem adicional para o varejo.
5. Cartões podem ser temáticos
As lojas podem mudar a ?cara? dos cartões de acordo com a sazonalidade do varejo e temas específicos, por exemplo ?Vale-fralda?, que nada mais é do que um cartão pré-pago tematizado, porém direcionando a uma necessidade especifica. ?Isso funciona bastante para presentes?, diz Rogério. ?A loja pode fazer cartões de páscoa, natale temáticas diferentes na arte do cartão para gerar engajamento e reconhecimento da marca.?
6. Cartões pré-pagos aumentam a rentabilidade
Na média, a venda de cartões aumenta em 15% a rentabilidade do varejista. ?Mas esse percentual varia em decorrência da operação e do nível de infraestrutura do varejo?, conclui o executivo.
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