Numerosos estudos documentam os desafios comerciais causadas por varejo on-line, que são muitas vezes centrados na Amazon, cujo modelo de negócios agressivo continua a ?roubar? as receitas dos varejistas convencionais.
Enquanto alguns especialistas de varejo apontam para o ‘desaparecimento inevitável? do varejo de rua, a maioria dos estudiosos reconhece que o varejo físico continuará exercendo um papel significativo na vida dos consumidores.
Pesquisa da consultoria de negócios Bearingpoint divulgada nesta semana revelou que o maior risco para os comerciantes tradicionais não é o e-commerce e sim deixar que seu negócio fique ultrapassado. Ignorar as inovações tecnológicas, isso sim é fadar à morte sua loja de rua.
A consultoria entrevistou mil pessoas nos Estados Unidos e na Europa e descobriu que 59% deles não têm preferência entre compras físicas ou on-line, 32% preferem comprar presencialmente e apenas 9% tem a intenção de abandonar as lojas físicas para comprar somente pela Internet.
Para a Bearingpoint, a geração chave para que os players convencionais direcionem suas estratégias multicanais é a pré-millennials (pessoas de 18 a 25 anos, que cresceram com a internet como parte da vida cotidiana).
Essa geração considera as compras uma atividade altamente social e pode ser envolvida através de projetos tecnológicos como reconhecimento do cliente, compartilhamento social e realidade aumentada.
De acordo com a consultoria, o futuro do varejo será baseado na criação de experiências diferenciadas que envolvam os clientes de maneiras específicas. Os modelos antigos terão que se adaptar na busca cada vez maior de envolver os clientes através de múltiplos canais: off-line, on-line e móvel.
Esta conclusão é claramente ilustrada pela facilidade de acesso aos serviços on-line que levam ao “showrooming” e outras práticas que minam a confiança de lojas de tijolo e sua capacidade de competir no mercado.
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