Será que o robô vai fazer com que o ticket médio caia? Será que a automação será a responsável pelas vendas não serem tão bem sucedidas? Segundo Lucas Mancini, diretor-nacional de Delivery do Habib’s, essas são duas dúvidas comuns. E ele responde: não há prejuízos.
O executivo apresentou uma linha do tempo (veja abaixo) mostrando que a experiência de consumo passou do restaurante para as casas, graças à conveniência e o conforto, que serão cada vez maiores, com o surgimento de recursos como IoT, SuperApps, RA, etc. Mantendo a relevância que já possui, o Habib’s investe em tecnologias para continuar a inovar.
Parceria
Nesse sentido, ele destacou que, por meio de uma parceria com a DirectTalk, em 2018 foram implantadas tecnologias, além de um robô. Em 2019, o Habib’s começou a investir na inserção do atendimento em plataformas de games para que não seja mais necessário parar de jogar para fazer um pedido.
“Os principais desafios são criar padronização no robô, otimizar a experiência do usuário, agilizar o atendimento com integração de cadastros, interpretar diversos sotaques, utilizar linguagem natural e desenvolver curadoria”, revelou. “Muitas vezes, as ruas do Brasil são chamadas por apelidos ou não têm nomes claros – e os robôs precisam aprender isso”. Para se ter ideia, hoje 78% dos pedidos são feitos no digital.
DO TELEFONE AO ROBÔ: O AVANÇO DOS CANAIS
2002 – TELEFONE
2005 – SITE
2008 – APP
2018 – IFOOD
2018 – CHATBOT
2018 – URA/IA 2018
2019 – PLATAFORMAS DE JOGOS
MUDANÇAS AO LONGO DO TEMPO
ANOS 50/60: Almoçar fora era um evento social
ANOS 70/80: Surge o drive-thru em um movimento de facilitação
ANOS 90/2000: De qualquer lugar do País, o consumidor passa a poder solicitar pedidos pelo telefone
ANOS 2010/20: O consumidor muda e são criados os marketplaces, as redes sociais, os chatbots
ANOS 2030/50: IoT, SuperApps, Voice Commander, Realidade Aumentada