Pesquisar
Close this search box.
/
/
Ozempic pode ou não ser coberto pelo plano de saúde?

Ozempic pode ou não ser coberto pelo plano de saúde?

Remédio utilizado para tratamento de diabetes se tornou recurso procurado para perda de peso, e não está incluso no rol da ANS.

Você já ouviu falar do Ozempic? E do Monjauro? Ambos os medicamentos têm ganhado destaque no tratamento de diabetes tipo 2 e na perda de peso. O Monjauro é um novo medicamento que atua no controle glicêmico. Ele ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue e também pode auxiliar na redução do apetite, sendo uma opção interessante para quem busca emagrecer.

O Mounjaro, conhecido como “primo-irmão” do Ozempic (semaglutida), ganhou destaque nas redes sociais, especialmente após celebridades comentarem sobre sua eficácia para emagrecimento rápido. Este medicamento, desenvolvido pela Eli Lilly e aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2023 para tratamento do diabetes tipo 2 no Brasil, atua de maneira similar ao Ozempic, sendo indicado para casos de diabetes tipo 2, obesidade e sobrepeso.

Ozempic, por outro lado, é um agonista do GLP-1 que já se consolidou no mercado. Além de controlar a glicemia, promove a sensação de saciedade, o que pode levar à perda de peso significativa quando associado a uma dieta equilibrada.

A semaglutida está indicada a partir de 12 anos, quando houver excesso de peso, diabetes e necessidade de controle de peso. Tanto o Ozempic quanto o Monjauro possuem efeitos colaterais, como náuseas e desconforto gastrointestinal. É essencial consultar um médico para determinar qual tratamento é o mais adequado para cada caso, levando em conta as particularidades do paciente.

Ozempic X Preço

Mas, afinal, o Ozempic e o Monjauro podem ser prescritos para tratar a obesidade?

Sim, ambos os medicamentos podem ser prescritos para o tratamento da obesidade, embora essa não seja a indicação principal. Essa utilização é conhecida como “uso off-label”, onde o medicamento é administrado para finalidades diferentes das inicialmente aprovadas. Assim, o médico é o profissional mais indicado para prescrever o medicamento mais adequado para cada caso.

Mas, se o Ozempic e o Monjauro estão liberados para tratar o sobrepeso, porque existe tanta polêmica sobre esses medicamentos?

Todo o problema gera em torno do preço. Só para ilustrar, a famosa “caneta” do Ozempic tem um preço superior a R$ 1 mil. E, para piorar, sua durabilidade é bem rápida, acabando em menos de um mês, geralmente.

Ozempic x Plano de saúde

Isso normalmente varia, de acordo com a prescrição médica. Vamos supor que o paciente precise de quatro canetas de Ozempic mensais. Nesse caso, o gasto total ultrapassaria a casa dos R$ 4 mil. Ou seja, seriam mais de R$ 48 mil por ano.

No que tange ao Monjauro, esse é mais caro ainda. Batizado de “Ozempic dos ricos”, devido ao seu preço ainda mais alto que o da semaglutida, ele só está disponível no exterior. Pesquisas da Bloomberg Línea mostram que o Monjauro pode custar entre R$ 1.677 e R$ 3.782, a depender da embalagem e do número de canetas aplicadoras, bem como da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), que varia de um estado para o outro.

Cada embalagem do Monjauro contém duas ou quatro canetas. E, de acordo com a bula do medicamento, o Monjauro é apresentado na solução injetável, contendo 2,5mg, 5mg, 7,5 mg, 10mg, 12,5mg ou 15mg de tizerpatida. Cada caneta é de uso único.

Nos Estados Unidos, o medicamento não sai por menos de US$ 1.023. Em outras palavras, e considerando a cotação anual, o Monjauro pode ser adquirido por cerca de R$ 5.270.

Cobertura do Ozempic

Assim, como envolve muito dinheiro, uma pergunta não quer calar: há suporte legal para a cobertura do Ozempic pelo plano de saúde?

Antes, de responder essa pergunta, é preciso esclarecer que existe o “rol da ANS”, que indica quais medicamentos e tratamentos devem ser cobertos pelos planos de saúde.

É um conjunto de procedimentos e produtos que devem ser oferecidos pelos planos de saúde, garantindo assim uma cobertura mínima para os beneficiários. O rol é atualizado periodicamente para refletir os avanços da medicina e as necessidades da população. Ele inclui diversas categorias, como consultas, exames, terapias e internações, de modo a assegurar que os usuários tenham acesso a tratamentos adequados e eficientes.

A ANS, por meio desse rol, busca promover a equidade na saúde, evitando que diferentes operadoras ofereçam coberturas díspares. Dessa forma, todos os beneficiários de planos de saúde têm garantido um padrão mínimo de atendimento. Fato é que o Ozempic não está incluído no rol da ANS.

Então, é correto o plano de saúde se recusar a cobrir?

Seguradora x Médico

Primeiramente, é importante ressaltar que a responsabilidade de indicar o tratamento correto cabe ao médico, e não à seguradora.

O médico é quem possui a formação e o conhecimento necessários para avaliar as condições de saúde do paciente e determinar o melhor tipo de intervenção, considerando as particularidades de cada caso. As seguradoras, por sua vez, têm a função de gerir os planos de saúde e coberturas, mas não devem interferir nas decisões clínicas.

Ou seja, se o médico prescreveu um tratamento específico, é porque ele acredita que seja o melhor para o paciente. Além disso, a demora no início do tratamento pode colocar em risco a vida da pessoa que precisa dele.

Então, voltando a pergunta “há suporte legal para a cobertura do Ozempic pelo plano de saúde?”, a resposta é positiva.

Sim, existe suporte legal que garante a cobertura do Ozempic pelos planos de saúde. Isso porque a Lei dos Planos de Saúde (Lei nº 9.656/1998) estabelece que as operadoras devem assegurar a cobertura de procedimentos e tratamentos necessários à saúde dos beneficiários.

Ademais, há interpretações jurisprudenciais que favorecem pacientes em busca da cobertura de medicamentos, mesmo quando utilizados para indicações não previamente estabelecidas, como é o caso do uso off-label do Ozempic no tratamento da obesidade.

Em todo o país, inclusive, os Tribunais de Justiça têm reconhecido que, quando um médico prescreve o medicamento baseado na necessidade do paciente e em evidências clínicas, o plano de saúde pode ser obrigado a fornecer a cobertura, mesmo que a indicação não conste de maneira explícita na bula.

Exemplo disso está no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), com a Súmula 102. Em síntese, esse instrumento estabelece que, com base na indicação médica para um tratamento específico, a operadora de saúde não pode recusar-se a cobrir as despesas relacionadas. O mesmo se aplica aos medicamentos prescritos.

Solicitação da cobertura

Para solicitar a cobertura do Ozempic, como já dito, o paciente tem que consultar um médico, em primeiro lugar. Esse pode ser um clínico geral, que avaliará a condição de saúde do indivíduo. Em suma, se o profissional considerar apropriado, ele prescreverá o medicamento.

Com a receita em mãos, o paciente pode entrar em contato com seu plano de saúde para se informar sobre os procedimentos para a solicitação da cobertura, que normalmente envolvem o preenchimento de formulários e o envio da receita, podendo ser feito por e-mail, site ou outros canais de comunicação.

Efeitos colaterais

Tanto o Ozempic quanto o Mounjaro são especialmente indicados para pacientes com diabetes tipo 2 que não conseguiram um controle adequado com outras terapias. Contudo, o medicamento também é voltado para indivíduos com sobrepeso e obesidade que desejam uma redução de peso significativa. Quem explica melhor é Danilo Avelar, doutor em Farmacologia e professor de Enfermagem no Centro Universitário de Brasília (CEUB): “Gestantes, pessoas alérgicas a análogos do GLP-1, indivíduos com histórico de pressão arterial muito baixa e aqueles com predisposição a náuseas severas devem evitar o uso do medicamento devido a possíveis efeitos colaterais”.

Os efeitos colaterais mais comuns incluem distúrbios gastrointestinais, como náuseas, vômitos, diarreia e desconforto abdominal. Esses sintomas podem ser geridos com ajustes na dieta, como o aumento da ingestão de fibras e líquidos, além de orientação médica para minimizar o impacto dos efeitos adversos.

“É fundamental que os pacientes estejam cientes dos potenciais efeitos colaterais do Mounjaro, como distúrbios gastrointestinais e mudanças na pressão arterial”, aconselha o professor. O uso do medicamento deve ser monitorado de perto por profissionais de saúde, especialmente ao ajustar a dosagem inicial e realizar o acompanhamento contínuo dos efeitos terapêuticos e adversos.

Para emagrecer

Débora Beranger, médica endocrinologista.
Marcella Garcez, da Associação Brasileira de Nutrologia

Débora Beranger, endocrinologista e speaker dos laboratórios Servier, Novo Nordisk, Novartis, Merck, AstraZeneca, Lilly e Boehringer, explica a importância de educar o paciente sobre mudanças no estilo de vida, principalmente na dieta e terapia com exercícios. “O paciente deve ser incentivado a iniciar um programa de exercícios, parar de fumar e perder peso. Qualquer que seja o agente hipoglicemiante oral prescrito pelo médico, os membros da equipe interprofissional devem estar cientes dos potenciais efeitos colaterais e das interações com outros medicamentos, fornecer conselhos sobre dieta e exercícios e colaborar para otimizar os resultados terapêuticos”.

Por sua vez, a médica nutróloga Marcella Garcez, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia, ressalta a importância da indicação dos exercícios de força resistida, como a musculação e os treinos funcionais, que aliam exercícios de força e aeróbicos. “Eles têm como objetivo aumentar ou preservar a massa muscular e deste modo manter a taxa metabólica basal e gasto energético dentro do esperado para a composição corporal. Um diabético com boa estrutura muscular terá melhores condições fisiológicas para o controle de sua doença crônica”, explica a docente do Curso Nacional de Nutrologia da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).

Precauções

Recentemente, a Anvisa emitiu um alerta sobre o Tysabri (natalizumabe), utilizado no tratamento da esclerose múltipla, e o Ozempic (semaglutida), ambos amplamente utilizados no Brasil. No comunicado, a reguladora destacou a presença de lotes falsificados que representam um potencial risco fatal à saúde.

A Anvisa identificou várias disparidades nos produtos falsificados, incluindo erros de ortografia e diferenças significativas na embalagem que os distinguem dos originais. E, como medida preventiva, publicou uma determinação para a apreensão imediata e proibição da comercialização, distribuição e uso dos medicamentos falsificados. Essa ação visa proteger a saúde pública e evitar potenciais danos causados pelo consumo desses produtos fraudulentos.

Se o consumidor suspeitar de medicamento falsificado, não o consuma de forma alguma. Mantenha-o na embalagem original e entre em contato imediatamente com a farmácia ou fornecedor para relatar sua suspeita. Além disso, informe à Anvisa ou ao órgão regulador de saúde, fornecendo detalhes como lote, validade e local da compra.

Autenticidade

Por fim, as orientações de Danilo Avelar para verificar a autenticidade dos medicamentos são:

  1. Embalagem de Qualidade: Medicamentos autênticos têm embalagens de alta qualidade, com impressões claras e sem erros de ortografia.
  2. Selo de Segurança: Verifique se há selos de segurança, como hologramas ou selos adesivos difíceis de replicar. Ausência ou danos nesses selos podem indicar falsificação.
  3. Examine o Medicamento: Observe a cor, tamanho, forma e textura do medicamento. Qualquer diferença pode ser um sinal de alerta.
  4. Número de Lote e Data de Validade: Confira se o número do lote e a data de validade na embalagem correspondem ao medicamento. Divergências podem indicar falsificação.
  5. Informações de Registro: Medicamentos legítimos possuem informações de registro junto à ANVISA ou órgão regulador, incluindo um número de registro, verificável online.
  6. Compre de Fontes Confiáveis: Adquira medicamentos somente de farmácias ou distribuidores licenciados e evite fontes duvidosas como mercados informais ou sites não regulamentados.
  7. Nota Fiscal: Sempre exija e guarde a nota fiscal da compra como comprovante de uma transação em estabelecimento regulamentado.
  8. Consulte o Fabricante: Em caso de dúvida sobre a autenticidade, entre em contato com o fabricante, que geralmente tem canais de atendimento ao consumidor para confirmar a genuinidade do produto.

Recomendadas

MAIS MATÉRIAS

SUMÁRIO – Edição 287

As relações de consumo acompanham mudanças intensas e contínuas na sociedade e no mercado. Vivemos na era da Inteligência Artificial, dos dados e de um consumidor mais exigente, consciente e impaciente. Mais do que nunca, ele é o centro de tudo: das decisões, estratégias e inovações.
O consumidor é digital sem deixar de ser humano, inovador sem abrir mão do que confia. Ele quer respeito absoluto pela sua identidade, quer ser ouvido e ter voz.
Acompanhar cada passo dessa evolução é um compromisso da Consumidor Moderno, agora um ecossistema de Customer Experience (CX), com o mais completo, sólido e original conhecimento sobre comportamento do consumidor, inteligência relacional, tecnologias, plataformas, aplicações, processos e metodologias para operacionalizar a experiência de modo eficaz, conectando executivos e lideranças.

CAPA: Camila Nascimento
IMAGENS: ChatGPT e IA Generativa do Shutterstock


Publisher
Roberto Meir

Diretor-Executivo de Conhecimento
Jacques Meir
[email protected]

Diretora-Executiva
Lucimara Fiorin
[email protected]

COMERCIAL E PUBLICIDADE
Gerentes-Comerciais
Andréia Gonçalves
[email protected]

Angela Souto
[email protected] 

Daniela Calvo
[email protected]

Elisabete Almeida
[email protected]

Érica Issa
[email protected]

NÚCLEO DE CONTEÚDO
Head de Conteúdo e Comunicação
Verena Carneiro
[email protected]

Editora
Larissa Sant’Ana
[email protected]

Editora do Portal 
Júlia Fregonese
[email protected]

Repórteres
Bianca Alvarenga
Danielle Ruas 
Jéssica Chalegra
Marcelo Brandão

Head de Arte
Camila Nascimento
[email protected]

Designer
Melissa D’Amelio

Revisão
Elani Cardoso

MARKETING
Gerente de Marketing
Ivan Junqueira

Coordenadora
Mariana Santinelli

TECNOLOGIA
Gerente

Ricardo Domingues


CONSUMIDOR MODERNO
é uma publicação da Padrão Editorial Eireli.
www.gpadrao.com.br
Rua Ceará, 62 – Higienópolis
Brasil – São Paulo – SP – 01234-010
Telefone: +55 (11) 3125-2244
A editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos ou nas matérias assinadas. A reprodução do conteúdo editorial desta revista só será permitida com autorização da Editora ou com citação da fonte.
Todos os direitos reservados e protegidos pelas leis do copyright,
sendo vedada a reprodução no todo ou em parte dos textos
publicados nesta revista, salvo expresso
consentimento dos seus editores.
Padrão Editorial Eireli.
Consumidor Moderno ISSN 1413-1226

NA INTERNET
Acesse diariamente o portal
www.consumidormoderno.com.br
e tenha acesso a um conteúdo multiformato
sempre original, instigante e provocador
sobre todos os assuntos relativos ao
comportamento do consumidor e à inteligência
relacional, incluindo tendências, experiência,
jornada do cliente, tecnologias, defesa do
consumidor, nova consciência, gestão e inovação.

PUBLICIDADE
Anuncie na Consumidor Moderno e tenha
o melhor retorno de leitores qualificados
e informados do Brasil.

PARA INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS:
[email protected]

SUMÁRIO – Edição 287

As relações de consumo acompanham mudanças intensas e contínuas na sociedade e no mercado. Vivemos na era da Inteligência Artificial, dos dados e de um consumidor mais exigente, consciente e impaciente. Mais do que nunca, ele é o centro de tudo: das decisões, estratégias e inovações.
O consumidor é digital sem deixar de ser humano, inovador sem abrir mão do que confia. Ele quer respeito absoluto pela sua identidade, quer ser ouvido e ter voz.
Acompanhar cada passo dessa evolução é um compromisso da Consumidor Moderno, agora um ecossistema de Customer Experience (CX), com o mais completo, sólido e original conhecimento sobre comportamento do consumidor, inteligência relacional, tecnologias, plataformas, aplicações, processos e metodologias para operacionalizar a experiência de modo eficaz, conectando executivos e lideranças.

CAPA: Camila Nascimento
IMAGENS: ChatGPT e IA Generativa do Shutterstock


Publisher
Roberto Meir

Diretor-Executivo de Conhecimento
Jacques Meir
[email protected]

Diretora-Executiva
Lucimara Fiorin
[email protected]

COMERCIAL E PUBLICIDADE
Gerentes-Comerciais
Andréia Gonçalves
[email protected]

Angela Souto
[email protected] 

Daniela Calvo
[email protected]

Elisabete Almeida
[email protected]

Érica Issa
[email protected]

NÚCLEO DE CONTEÚDO
Head de Conteúdo e Comunicação
Verena Carneiro
[email protected]

Editora
Larissa Sant’Ana
[email protected]

Editora do Portal 
Júlia Fregonese
[email protected]

Repórteres
Bianca Alvarenga
Danielle Ruas 
Jéssica Chalegra
Marcelo Brandão

Head de Arte
Camila Nascimento
[email protected]

Designer
Melissa D’Amelio

Revisão
Elani Cardoso

MARKETING
Gerente de Marketing
Ivan Junqueira

Coordenadora
Mariana Santinelli

TECNOLOGIA
Gerente

Ricardo Domingues


CONSUMIDOR MODERNO
é uma publicação da Padrão Editorial Eireli.
www.gpadrao.com.br
Rua Ceará, 62 – Higienópolis
Brasil – São Paulo – SP – 01234-010
Telefone: +55 (11) 3125-2244
A editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos ou nas matérias assinadas. A reprodução do conteúdo editorial desta revista só será permitida com autorização da Editora ou com citação da fonte.
Todos os direitos reservados e protegidos pelas leis do copyright,
sendo vedada a reprodução no todo ou em parte dos textos
publicados nesta revista, salvo expresso
consentimento dos seus editores.
Padrão Editorial Eireli.
Consumidor Moderno ISSN 1413-1226

NA INTERNET
Acesse diariamente o portal
www.consumidormoderno.com.br
e tenha acesso a um conteúdo multiformato
sempre original, instigante e provocador
sobre todos os assuntos relativos ao
comportamento do consumidor e à inteligência
relacional, incluindo tendências, experiência,
jornada do cliente, tecnologias, defesa do
consumidor, nova consciência, gestão e inovação.

PUBLICIDADE
Anuncie na Consumidor Moderno e tenha
o melhor retorno de leitores qualificados
e informados do Brasil.

PARA INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS:
[email protected]