Foram três anos desde a última edição presencial, em Amsterdã, Holanda, em 2019. O World Retail Congress (WRC) evento que reúne as principais lideranças do varejo global, retoma as atividades normais em Roma, a cidade eterna e capital da Itália para discutir as sensíveis e profundas mudanças no segmento. A pandemia de Covid-19 acelerou a digitalização, motivou milhões de consumidores a adotarem as compras e serviços on-line, a saúde, a segurança e o bem-estar são fatores de sucesso decisivos, e as operações híbridas – o chamado varejo phygital – são premissas de negócio.
O varejo mudou e vai continuar mudando, tentando acompanhar uma nova “netnografia”, na qual os consumidores são compreendidos pelo grau de adoção e imersão digital, mais do que por condições de renda e faixa etária. O World Retail Congress vai repercutir as novas tendências, ideias e estratégias que orientam as lideranças de varejo no mundo todo. E como já era habitual antes da pandemia, Consumidor Moderno vai trazer os melhores insights e os comentários de quem está na linha de frente do varejo global. Uma oportunidade de aprender e confrontar conceitos que possam ser também aplicados à realidade brasileira.
Este ano, o WRC traz como tema principal o “Global roadmap to rebuild a better retail” (ou “o mapa do caminho global para construir um varejo melhor” em tradução livre). O tema expressa o ambiente de mudança global e a necessidade de rever estratégias e processos para modelar o varejo diante de grandes e incontroláveis forças transformadoras: hábitos de consumo, a ascensão da Geração Z e sua atitude pouco entusiasta diante de marcas e tradições, a ruptura das cadeias de fornecimento globais, a agenda ESG e a crescente e multiplicada competição entre grandes marketplaces, particularmente da Amazon e dos similares e poderosos sistemas chineses. como pano de fundo, a Guerra da Ucrânia ainda traz maior pressão sobre custos de matéria-prima pressionando a inflação global de forma inédita neste século XXI, afetando o poder de compra das populações e gerando insatisfação social.
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De que forma então é possível criar uma operação de varejo saudável diante de um cenário tão incerto? Que habilidades os varejistas devem exercitar para assegurar a melhor experiência do cliente, incluindo impressões sensoriais, rapidez e simplicidade de, ao mesmo tempo em que precisam restaurar margens duramente afetadas pelos lockdowns registradas mundo afora nos dois anos anteriores?
É certo que todos os amantes e lideranças do varejo estão empenhadas e ansiosos em desenhar e implementar modelos vencedores. A exigência e as demandas dos consumidores são cada vez mais intensas e atributos como flexibilidade, capacidade de adaptação e inovação, além de empatia e um olhar mais orientado à inclusão geral dos mais afetados pela pandemia e pelos “perdedores da globalização” são elementos essenciais de um novo desenho estratégico.
Ao longo desta semana, Consumidor Moderno vai repercutir estes assuntos e os melhores momentos do WRC e vai montar um painel abrangente sobre a nova realidade do varejo global. Acompanhe, compartilhe e repercuta.
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