A discussão sobre a inclusão de pessoas transgênero cresce cada dia mais. Principalmente no ambiente profissional e comercial. A pauta tem sido uma das protagonistas nos programas de inclusão das grandes companhias e instituições. E isso se deve, inclusive, a aspectos legais e sociais que dificultam o acesso dessas pessoas a serviços básicos.
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Nos Estados Unidos, as leis dificilmente são implantadas em âmbito nacional, já que cada estado possui sua legislação própria. Isso dificulta uma das demandas mais importantes para pessoas com disforia de gênero: a mudança do nome pelo nome social.
Durante o mês de junho, mundialmente considerado como o mês do orgulho LGBT, a Mastercard americana decidiu implantar um programa de inclusão do nome social nos cartões de crédito e débito. O plano deve ser aplicado juntamente as parceiras bancárias que licenciam e concedem cartões ao público.
“O que estamos introduzindo é um cartão que representa o indivíduo como ele realmente é” diz Raj Seshadri, presidente de operações na Mastercard dos Estados Unidos. “Isso é algo que deveria ser acessível a todos, da maneira que eles querem e não deveria haver qualquer problema nisso.”
Segundo a empresa, mais de um terço de americanos com disforia de gênero relataram situações de constrangimento. Ainda de acordo com a marca, nenhuma transação terá sua segurança afetada pela mudança do nome no cartão.
— AdAge com informações do Bloomberg News