Em fevereiro, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou queda de 33,2% em relação a janeiro de 2015. Ao todo, o índice somou 78,7 pontos, numa escala de 0 a 200, um nível bastante baixo em termos históricos, e reflete a percepção de insatisfação dos 18 mil entrevistados com as condições correntes.
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No comparativo anual todos os componentes da ICF registraram queda, sendo a maior naquele que mede o momento para a compra de bens duráveis, com recuo de 49,3% em relação a janeiro de 2015. O componente Perspectivas de Consumo é o segundo subíndice com maior queda anual, de 45,4%.
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?A confiança do consumidor parou de cair em janeiro e ensaia alguma melhora. Com avaliações ainda muito desfavoráveis sobre a situação presente da economia e expectativas pessimistas em relação aos próximos meses, ainda é precipitado falar em reversão consistente de tendência, haja vista os fracos resultados recentes do varejo?, explicou em nota Juliana Serapio, assessora Econômica da CNC.
Analisando as condições atuais e as perspectivas futuras da economia doméstica, a previsão da Divisão Econômica da CNC é que o volume de vendas do varejo apresente retração de 3,9% em 2016.
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