É impossível falar sobre engajamento sem pensar nas atitudes e nos sentimentos dos colaboradores de uma empresa. Eles transmitem a mensagem da empresa para o cliente e, invariavelmente, são essenciais para a imagem da companhia em que trabalham. Portanto, é preciso que também estejam envolvidos com a organização, com a causa, com o propósito e, é claro, com os produtos e serviços oferecidos.
Não por acaso, a relação empresa-funcionário tem se tornado cada vez mais relevante. Esse contexto favorece a atuação de organizações como a Love Mondays, uma plataforma que permite que o colaborador avalie a empresa em que trabalha e que apresenta índices de acordo com as avaliações feitas.
Para a CEO da empresa, Luciana Caletti, a satisfação do funcionário está diretamente ligada a um esforço para tratar bem o cliente. E vice-versa. “Intuitivamente, todos sabem que essa relação existe”, afirma. E os estudos comprovam a relação. Segundo dados da Glassdoor, detentora da Love Mondays, as empresas mais bem avaliadas pelos funcionários são também as que têm a melhor performance financeira, considerando aquelas listadas em Bolsa.
Fatores que engajam
Questionada sobre os elementos que garantem um envolvimento real do colaborador, Luciana conta que a cultura da empresa é o fator de maior peso. “Por cultura, entendemos o modo de trabalhar, a sensação diária dentro da empresa”, explica. “Não existe necessariamente um ambiente bom ou ruim, mas pessoas que combinam com determinados lugares, por exemplo”.
Nesse sentido, há também o papel da liderança. Na visão da CEO, o líder tem que personificar, dar o exemplo, ser a manifestação da cultura e dos valores da empresa. “Não adianta ter um valor colado na parede e um líder que age de forma diferente” afirma. “Sabemos que, quando uma pessoa deixa o emprego, na verdade ela se demite do chefe – se o colaborador trabalha com uma pessoa que o inspira e o motiva, é recompensador”.