Além de ganhar espaço na preferência do consumidor, o e-commerce também está brigando como gente grande pelos melhores profissionais do varejo. É o que mostra pesquisa da consultoria Hay Group, obtida com exclusividade pela NOVAREJO.
O estudo mostra analisou os principais players do mercado, com faturamento de R$ 1 bilhão até R$ 7 bilhões, e constatou que o e-commerce, na comparação com o varejo físico, os profissionais têm remuneração mais agressiva, dos diretores ao operacional. E a explicação é simples: eles estão em um mercado mais dinâmico que o offline e que requer habilidades que mudam o tempo todo.
Em valores anuais, o salário base dos diretores mais os benefícios soma cerca de R$ 48 mil no e-commerce. No varejo em geral, esse valor chega a R$ 38 mil. Já os gerentes de primeira linha recebem um pouco menos que o gerente de varejo físico, cerca de R$ 20 mil contra R$ 25 mil.
Gerentes de segunda linha, por sua vez, seguem recebendo mais no e-commerce que no varejo físico: em média R$ 15 mil por ano, frente R$ 13,6 mil no offline.
O perfil mais qualificado em torno de tecnologia, a especialização que muitos cargos exigem e o investimento que as empresas fazem para manter o quadro atualizado resulta em maiores benefícios para reter esses profissionais. Nesse sentido, também pesa o investimento em liderança.
Como resultado, a rotatividade de profissionais no e-commerce é de 24% – abaixo da média do varejo físico que é em torno de 40%.
Segundo o Hay Group, 92% das empresas de e-commerce possuem um plano de bônus e PLR para todos os funcionários. Entre os benefícios, há diversos para diretor, alta gerênfcia e gerência, como automóvel, plano médico, check-up, dentre outros.
O estudo mostra que, no e-commerce, as áreas mais valorizadas, considerando a média geral, são marketing, marketplace, vendas B2B, Tecnologia da Informação e Planejamento do Atendimento.
Leia mais
Você sabe o que pensam os seus funcionários?