Mediado por Mirtes Reis, especialista em Diversidade e Inclusão da WMcCann, o painel “Diversidade: Por que é tão fácil falar e difícil fazer?”, trouxe para o CONAREC 2022 a importância, os cuidados e os desafios em ESG na agenda das empresas.
O fato é que o mundo está mudando, e assim como sociedades, uma empresa mais diversificada e inclusiva, também se torna uma empresa mais criativa e mais atuante.
Quais os primeiros passos para uma política de inclusão?
Viviane Elias Moreira, Chief Process and Innovation Officer da 99jobs, frisa que o ponto é “iniciativa”, quando falamos em inclusão hoje. “Estamos falando de um mercado de 19 bilhões de reais em potencial para esses públicos. Isso não é só uma questão social, mas de iniciativas e de construção de oportunidades para as empresas”.
As empresas precisam primeiro mapear seus colaboradores e fazer um senso para que uma política seja escrita pela empresa e que essa diversidade seja alcançada como qualquer outra meta dentro da companhia – Danubia Silva especialista em Customer Experience da Transcendemos.
As lideranças devem ter um olhar para uma implementação da diversidade e inclusão de forma natural, assim como é para outras demandas – Geraldo Brasil, CEO da Jobhome.
Danubia Silva especialista em Customer Experience da Transcendemos, diz que as empresas ainda não enxergam o tema de diversidade e inclusão como diferencial de negócios. “As empresas precisam primeiro mapear seus colaboradores e fazer um senso para que uma política seja escrita pela empresa e que essa diversidade seja alcançada como qualquer outra meta dentro da companhia”.
Geraldo Brasil, CEO da Jobhome, ressalta o caráter proativo e natural sobre o tema. “As lideranças devem ter um olhar para uma implementação da diversidade e inclusão de forma natural, assim como é para outras demandas”.
Os desafios em inclusão e como superá-los
Viviane, alerta para os desafios dessa política de inclusão e diversidade, onde “tirar as pessoas da sua zona de conforto e colocar o tema em prática é urgente nas empresas”.
Os grupos com empresas étnico racial lucram 35% mais em seu setor, segundo pesquisa da McKinsey, ressaltou a mediadora Mirtes Reis sobre a urgência dessa agenda ser encarada como diferencial de negócios hoje.
Para Geraldo Brasil, da Jobhome, as pessoas ainda se chocam com a diversidade dentro das empresas, mas, isso vem mudando e com trabalho sério daqueles que buscam explorar todo esse potencial dentro de suas organizações.
“Trabalhar esse mindset ainda é um dos desafios”, pontua. “No entanto, é muito mais sobre lidar com resultados do que com pessoas”, complementa Geraldo.
Viviane, da 99jobs, lembra que hoje as novas gerações escolhem onde querem trabalhar e não aceitam empresas onde elas não se reconheçam. “Automaticamente, essas pessoas irão criar concorrentes para você mesmo”, alerta Viviane. “Se não retenho talentos diversos, talentos geracionais, uma empresa não será longeva”, complementa.
Ao final do debate fica a certeza de que inclusão e diversidade ainda são temas que as empresas devem pontuar em cada estratégia pensada hoje para seus negócios. Muitas já o fazem – e com excelência -, no entanto, para que esse tema se desenvolva e com ele desenvolvam naturalmente novos profissionais, novas áreas, produtos e serviços, todos devemos olhar para essa agenda como uma ponte de excelência para um mercado mais maduro. Diversidade e inclusão devem ser vistos como vetores de transformação em CX e de melhores oportunidades dentro das empresas, e não mais comum um complemento da área de Recursos Humanos.
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