Com o bolso apertado e em busca de maior custo-benefício, os consumidores buscaram mais os programas de fidelidade no ano passado, o que fez este mercado crescer 27,1% em faturamento no Brasil no mesmo período. O faturamento bruto de pontos foi de R$ 5,04 bilhões em 2015.
Somente nos últimos três meses do ano passado, foram R$ 1,3 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), que reúne dados das cinco maiores empresas do segmento: Dotz, Grupo LTM, Multiplus, Netpoints e Smiles.
Segundo o levantamento, o número de cadastros de participantes ultrapassou a marca dos 70,7 milhões no último trimestre de 2015, um aumento de 20% em relação ao mesmo período de 2014.
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No ano passado, foram emitidos 176,5 bilhões de pontos e milhas, valor 6% superior ao do ano anterior. Na quantidade de pontos/milhas resgatados, o saldo total foi de 143,5 bilhões no ano passado frente 126,7 bilhões em 2014, aumento de 16,8%.
?Os consumidores brasileiros estão cada vez mais interessados nestas ações, seja por meio de novas adesões ou pelo maior envolvimento de quem já participa dos programas?, explicou, em nota, o presidente da ABEMF, Roberto Medeiros.
Para ele, o crescente engajamento dos consumidores pode ser observado também em outros indicadores, como a taxa de breakage, que aponta o percentual de pontos/milhas expirados. No final de 2014, o índice era de 17,2%. Em 2015, apresentou queda de 0,4 ponto percentual, chegando a 16,8%.
?Além de estar em linha com mercados mais maduros, a taxa de breakage decrescente demonstra que o consumidor brasileiro está mais atento e não quer perder oportunidades de resgate. Isso é extremamente positivo para todo o setor, pois o consumidor que resgata tende a compreender melhor as vantagens dos programas e participar cada vez mais desse tipo de iniciativa?, conclui Medeiros.
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