A Semana Brasil, também conhecida como “Black Friday Brasileira”, começa hoje (3) e vai até o dia 13 de setembro. Iniciativa da Secom e coordenada pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), a segunda edição do evento tem como objetivo aquecer o comércio, que está em retomada após flexibilização das medidas sanitárias impostas pela pandemia.
Mais de 14 mil empresas participaram da Semana Brasil de 2019. De acordo com a Ebit|Nielsen, na ocasião, houve um crescimento de 41% das vendas online em relação ao mesmo período do ano anterior. Em outro levantamento, realizado pela Cielo, o varejo registrou crescimento nominal de 11,3%. Para este ano a expectativa é de um aumento entre 10% e 15% nas vendas, principalmente para o e-commerce.
“A Semana 2020 vai se tornar o ponto de partida de um novo tempo para o comércio, tempo de normalização da relação econômica entre pessoas e empresas”, disse Fabio Wajngarten, secretário-executivo do Ministério das Comunicações. Para isso, o varejo se reuniu, através de suas entidades, com a intenção de amplificar o alcance do evento.
Entre os participantes da Black Friday Brasileira de 2020 estão nomes de peso como Magazine Luiza, com até 70% de descontos nos produtos e frete grátis; Pernambucanas, com cashback e descontos progressivos que podem chegar a 30%; e Extra, com dedução de 40% nos produtos a partir do uso do cupom BRASIL.
Segurança na compra
Para aproveitar a primeira data comemorativa do varejo após a reabertura do comércio é preciso tomar alguns cuidados, principalmente porque hackers e pessoas má intencionadas costumam usar esses eventos para aplicar seus golpes. Os especialistas em vendas on-line e marketing digital e sócios da EmpreedERA, Fred Ribas e Adeise Marcondes dão dicas para que o consumidor faça uma boa compra e garanta sua segurança.
- Desconfiar de preços muito abaixo do normal. Fazer uma comparação do preço com, pelo menos, 5 concorrentes diferentes para obter uma média do valor praticado pelo mercado e ter certeza de que se trata de um item original que será entregue.
- Consultar a lista do PROCON de sites não confiáveis.
- Buscar por atendimento online. Conversar com a empresa e até tirar dúvidas sobre o produto também pode evitar uma compra errada.
- Verificar se o site tem cadeado – desenho antes do endereço do site, na barra superior, existe para assegurar que o site está validado, mas não é uma garantia, apenas um item a ser analisado.
- Manter um seguro para o cartão de crédito que bloqueia ações suspeitas.
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