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Quais são os 10 maiores varejistas digitais do mundo

Quais são os 10 maiores varejistas digitais do mundo

A chinesa Alibaba encabeça a lista com 1.2 trilhões de dólares de volume bruto de mercadorias no e-commerce

Em 2021, 67% de tudo o que foi comercializado online no mundo foi vendido por apenas 20 empresas, segundo dados do relatório This Year Next Year: 2022 E-commerce and Retail Media Forecast, do GroupM.

O número mostra como o e-commerce global – que deve fechar este ano respondendo por 19% de todas as vendas do varejo, podendo chegar a 25% até 2027 – de acordo com o estudo, está concentrado nas mãos, gigantescas, de relativamente poucas organizações.

Quem são essas empresas e onde elas estão sediadas? A resposta não chega a ser surpreendente, confira.

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O top 10 do varejo no e-commerce

O ranking elaborado pelo GroupM traz a varejista chinesa Alibaba como número 1 do mundo em 2021, com US$ 1.249 trilhão em valor bruto de mercadorias (gross merchandise volume, ou GMV) de comércio eletrônico. Em segundo lugar, está a Amazon, com um GMV de US$ 602 bilhões, um pouco menos que a metade da sua concorrente. Confira a lista completa:

  1. Alibaba (China) US$ 1.249 tri
  2. Amazon (Estados Unidos) US$ 602 bi
  3. JD.com (China) US$ 505 bi
  4. Pinduoduo (China) US$ 383 bi
  5. eBay (Estados Unidos) US$ 85 bi
  6. Walmart (Estados Unidos) US$ 73.2 bi
  7. Shopee (Singapura) US$ 62.6 bi
  8. Rakuten (China) US$ 32.8 bi
  9. Mercado Libre (Argentina) US$ 28.4 bi
  10. Vipshop (China) US$ 26 bi

Seis organizações do ranking estão na Ásia, cinco empresas são chinesas e uma é de Singapura, o que evidencia o imenso poder de compra da região e também sua grande capacidade de produção e distribuição. De acordo com o portal Insider Intelligence/eMarketer, as vendas do varejo via e-commerce na Ásia devem se aproximar do US$ 3.5 trilhões este ano, enquanto as da América do Norte serão de cerca de US$ 1 trilhão.

As gigantes do comércio eletrônico chinês, porém, não olham só para o mercado interno e também se beneficiam de vendas fora da Ásia. Uma prova é o sucesso dos aplicativos de compras das empresas em outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Temu, app gratuito de compras do Pinduoduo, está entre os mais baixados. No Brasil não é diferente. Os aplicativos da Shopee e o AliExpress, da Alibaba, estão entre os mais acessados por quem compra online em uma disputa acirrada com o Mercado Livre e a Amazon.

No topo, mas com modelos diferentes

De acordo com Kate Scott-Dawkins, diretora global de Business Intelligence do GroupM, que assina o relatório, a pandemia de covid-19 estimulou as compras via mobile no mundo tudo, o que ajudou, por exemplo, no crescimento da Alibaba, que tem a seu favor o fato de possuir o próprio sistema de pagamento, o Alipay.

Mas as empresas que compõem o ranking atuam de forma diferente no mercado, de modo que não há como afirmar que existe um padrão que justifique sua presença na lista.

“A Alibaba, juntamente com o Pinduoduo, eBay e o Mercado Libre (no Brasil, Mercado Livre) atuam principalmente como marketplaces, ou seja, facilitam a conexão entre consumidores e vendedores e obtêm receita como uma porcentagem do preço de venda ou por meio de serviços adicionais oferecidos, como logística, armazenamento e publicidade”, diz.

Outras empresas estão no mercado vendendo diretamente para o consumidor final, como o Walmart, a Target, Best Buy e Wayfair. As três últimas estão em 13º, 14º e 18º lugar no ranking ampliado do estudo que contém 20 empresas. A Amazon, por sua vez, atua com os dois modelos e ganhou com o aumento de vendas dos seus vendedores terceirizados, segundo a autora do estudo.

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Omnichannel é a lição a ser aprendida

Para Kate Scott-Dawkins, o olhar para o desempenho do e-commerce deve mudar nos próximos anos, uma vez que a experiência do cliente é cada dia mais phygital, mesclando etapas online e off-line.

Segundo ela, a linha que separa vendas físicas e vendas do e-commerce está se tornando mais sutil, especialmente após a pandemia de covid-19 ter apresentado ao cliente novos formatos de consumo, como a compra online feita dentro da loja, a retirada de produtos comprados no site direto em um estabelecimento físico ou ainda os pagamentos sem contato feitos através do smartphone.

Saber para que canal creditar as vendas vai ser um desafio nos próximos anos, o que deve tornar a penetração do comércio eletrônico menos significativa no futuro. “O que é mais certo é que as estratégias omnichannel devem ser rigor para varejistas e anunciantes daqui para frente”, afirma Kate Scott-Dawkins no estudo.

Segundo Kate Scott-Dawkins, o surto de coronavírus ajudou todas as empresas que realizavam vendas pela internet, mas agora, com o fim da pandemia e o retorno às “atividades off-line” uma desaceleração é esperada.

Durante a pandemia, os governos de muitos países deram auxílio financeiro à população e isso não vai mais existir. Ao mesmo tempo, passou o momento do “surto de compras” online por quem estava em isolamento. “Nós esperamos que a demanda por algumas categorias de produtos, incluindo eletrônicos, equipamentos de ginástica, utensílios domésticos e móveis, suavize”, alerta.


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