Se você perguntasse para a maioria das pessoas do seu trabalho se elas preferem ser conduzidas ou gerenciadas, a resposta seria clara: a maior parte irá dizer que não gosta da ideia de gerenciamento. De alguma maneira, isso gera uma sensação de manipulação ou adequação a certos tipos de comportamentos. E por que alguém iria gostar disso? Por outro lado, a liderança implica em ajudar as pessoas em suas jornadas de realizações, sejam elas pessoais ou profissionais – uma ideia muito mais atraente.
Eu acredito que o gerenciamento e a criação de gerentes são coisas do passado e não são compatíveis com o atual mundo de transformações, inovações e disrupções. A partir da visão do consumidor, há um movimento no qual pessoas querem ser conduzidas para uma jornada excitante e disruptiva. Elas não querem ser gerenciadas de dentro para fora, muito menos vão ao mercado apenas para comprar produtos e contratar serviços.
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A indústria automotiva é um exemplo. Há uma desordem no setor, causada pela forte pressão na venda de um carro a partir de um processo feito para conduzir o hábito de compra das pessoas – feito para que os clientes fechem um acordo no mesmo dia. “Eu vou checar com o gerente se nós podemos fazer esse preço hoje”.
No mundo moderno da mentalidade de pré-compra, em que os consumidores são bem informados por meio da internet, visita-se apenas uma e não mais oito concessionárias – afinal, o consumidor já tomou uma decisão. A única coisa que o fabricante de carro pode fazer é conduzir o cliente em uma jornada baseada em valores por meio de pontos de contato omnichannel. Isso o levará para a porta de sua concessionária, o que torna o vendedor um mero caixa para pagamento.
Da mesma forma, em um negócio bem sucedido e ágil, não há mais “status quo” para o gerenciamento. Não há mais ambientes para aprimorar o desempenho de agora. Afinal, em seis meses, o contexto será diferente. Na verdade, o gerenciamento tradicional pode atrasá-lo e limitar a sua agilidade. Então, vamos nos livrar de todos esses títulos de gerente e liderar colegas, empresas e consumidores para futuros novos e excitantes.