As vendas do comércio varejista no estado de São Paulo seguem crescendo. Em agosto, o comércio paulista faturou R$ 57,5 bilhões. O número representa uma alta de 5,9% em comparação ao mesmo período do ano passado. Esta foi a maior cifra para o mês desde 2013.
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Em agosto, todas as nove atividades pesquisadas tiveram expansão em seu faturamento real no comparativo anual. O destaque foi o grupo de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (14%) e supermercados (4%). Juntos, os segmentos contribuíram para o resultado geral com 2,3 pontos porcentuais.
De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, mesmo em meio a um quadro político-eleitoral de incertezas, o nível de atividade econômica se mostrou com um padrão de baixa volatilidade, permitindo que o varejo sustentasse um ciclo de recuperação, com taxas sistemáticas de crescimento. Além disso, as permanências de uma inflação reduzida e de queda nos juros e a melhoria gradual no nível do emprego parecem consolidar um cenário de sustentação quanto ao consumo das famílias.
Capital paulista
As vendas do varejo no município de São Paulo em agosto registraram alta de 4,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, atingindo R$ 18 bilhões. Contudo, a capital mostrou uma taxa abaixo da observada na média estadual, indicando que existe mais vigor no ritmo de crescimento varejista no interior do estado. Assim, a taxa acumulada no ano foi de 3,9%, o que representa um incremento de R$ 5,1 bilhões em comparação ao apurado entre janeiro e agosto do ano passado.
Em agosto, todas as nove atividades pesquisadas obtiveram expansão em seu faturamento real, no comparativo anual, com destaque para o grupo de lojas de vestuários, tecidos e calçados (10,8%) e outras atividades (4,7%). Juntos, esses segmentos contribuíram para o resultado geral com 1,8 ponto porcentual (p.p.).
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).