O varejo paulista deve lucrar um pouco mais com a Páscoa este ano. De acordo com a FCDLESP (Federação das Câmaras Dirigentes dos Lojistas do Estado de São Paulo), as lojas devem registrar 3% de aumento nas vendas na comparação com o mesmo período do ano passado.
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A data deve favorecer mais o setor alimentício, por isso os comerciantes ainda não apostam em resultados melhores. Em nota, o presidente da FCDLESP, Mauricio Stainoff, falou sobre a previsão conservadora: “no decorrer de 2018 teremos resultados mais positivos em outros setores. O mercado deve estar mais favorável para o crescimento do varejo esse ano”.
Pessimismo lá, otimismo cá
Levando em conta as regiões, os lojistas do interior são os mais pessimistas. A previsão é de apenas 1% de crescimento nas vendas em comparação com 2017. A estimativa é que os consumidores gastem no máximo R$ 60,00.
O otimismo fica por conta dos varejistas do ABC, que esperam um volume 5% maior de vendas. Os cálculos mostram que os clientes devem gastar entre R$ 100,00 e R$ 150,00.
Já na região central a expectativa fica na média: 3% de aumento nas saídas. Os cálculos de gasto médio dos consumidores possuem uma abrangência maior na área. Os lojistas estimam um ticket que começa em R$ 60,00 e pode chegar a R$ 150,00.
No litoral, o destaque vai para a expectativa de crescimento dos comerciantes da Praia Grande. Eles esperam um aumento de 7% nas vendas de Páscoa. Os lojistas da costa paulista preveem que as vendas subam 3% em relação ao ano passado.
Páscoa deve aquecer contratações temporárias
A data comemorativa também pode ser encarada como uma boa oportunidade para quem busca um emprego. Todas as regiões do Estado planejam contratar profissionais temporários. O presidente da Câmara de Dirigente Lojistas de São Bernardo do Campo, Marcello Alexandre, falou em nota sobre as contratações: “há boas oportunidades de vagas temporárias em todo o ABC. Uma vez que o contratante tem a oportunidade de acompanhar o desempenho do terceirizado, há grande chance de efetivação, principalmente neste momento em que a economia está aquecendo”.