As vendas no varejo cresceram 0,6% em novembro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A entidade divulgou nesta quarta-feira (15) o resultado da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).
Esta é a sétima alta consecutiva do indicador, que acumula alta de 3,3% desde maio. Também houve crescimento na média móvel trimestral (0,5%) em comparação com novembro de 2018, no acumulado de janeiro a novembro (1,7%) e no acumulado de 12 meses (1,6%).
A alta de outubro para novembro foi puxada por quatro das oito atividades pesquisadas. A categoria Artigos Farmacêuticos, Médicos, de Perfumaria e Cosméticos foi a que mais cresceu no período.
A receita nominal do varejo também cresceu em todos os tipos de comparação: em relação a outubro (0,9%), na comparação com novembro de 2018 (4,9%), na média móvel trimestral (0,7%), no acumulado de janeiro a novembro (4,7%) e no acumulado de 12 meses (4,6%).
Tendência é crescer
O primeiro semestre não foi dos melhores para o varejo nacional. Em janeiro as vendas até cresceram, com variação positiva de 0,5%, mas em fevereiro ficavam estáveis e em abril caíram 0,3%.
Desde o final do primeiro semestre, porém, as vendas começaram a reagir. As vendas acumularam alta de 3,3% de maio a novembro.
A primeira metade de 2019 representa uma base fraca para 2020. Portanto, as vendas não precisam atingir um patamar tão elevado para apresentar crescimento.
“O varejista deve estar preparado para o aumento da demanda. Isso inclui aumentar seu estoque e quadro de funcionários, além de negociar bastante com os fornecedores para oferecer uma preço menor para os consumidores”, afirma Guilherme Dietze, assessor econômico da FecomercioSP.
Dietze elenca a facilidade de acesso ao crédito como um dos fatores fundamentais para a retomada do consumo em 2020. “Há cada vez mais consumidores utilizando o cartão de crédito, seja no crédito à vista ou parcelado. É preciso aumentar a oferta de pagamentos com as maquininhas e ficar atento às taxas”, recomenda.
Com informações da Agência Brasil
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