O varejo registrou recuo de 6,2% nas vendas no ano passado. Este é o pior desempenho do setor desde 2001, quando o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) começou a mensurar os resultados do varejo.
Se por um lado o volume de vendas caiu, de outro a receita nominal do setor conseguiu crescer no ano passado. O crescimento foi de 4,5%.
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O varejo ampliado, por sua vez – que considera também o varejo de veículos e de materiais de construção – apresentou recuo de 8,7% no ano passado, em relação a 2015 – também o pior resultado da série histórica.
Segundo os dados divulgados hoje (14) pelo Instituto, a queda foi generalizada no último ano, considerando as oito atividades analisadas, com destaque para o varejo de Veículos, motos, partes e peças, que teve recuo de 14%; e Móveis e Eletrodomésticos, que apresentou queda de 12,6%; e Materiais de Construção, que teve recuo de 10,7%.
Os dois segmentos são dependentes de crédito e sofreram no ano passado muito por conta das altas taxas de juros, que encareceram o crédito para os consumidores.
Considerando as atividades com maior peso para o resultado global, por serem consumo recorrente na rotina dos consumidores, o destaque ficou com Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que teve queda de 3,1%.
Segundo o IBGE, a perda da renda real e o aumento de preços dos alimentos em domicílio foram os principais responsáveis pelo desempenho negativo do setor.
Outros artigos de uso pessoal e doméstico e Combustíveis e lubrificantes apresentarm queda de 9,5% e 9,2%, respectivamente. Os demais segmentos também verificaram recuo: Tecidos, vestuário e calçados (-10,9%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,1%);
Equipamentos e material de escritório, informática e comunicação (-12,3%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-16,1%).
E como será o ano em 2017? NOVAREJO ouviu especialistas e varejistas para entender o que esperar deste ano. Confira a reportagem completa aqui.
Varejo tem o pior ano de vendas em 2016
Números divulgados pelo IBGE mostram que o setor apresentou recuo de 6,2% no ano passado, apesar do aumento da receita. Confira o desempenho por segmento
- Camila Mendonça
- 2 min leitura
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