A C&A, segunda maior varejista no setor da moda no Brasil, estreou na Bolsa de Valores com grande sucesso. Sua entrada na B3 registrou um giro financeiro de R$ 361 milhões, conquistando uma posição entre as mais altas do ramo.
Chegando a R$ 17,6 bilhões em apenas um dia, a varejista fechou suas ações em R$ 17,35, com alta de 3,93%, sendo que no início era R$ 16,50.
Renner, Marisa, Riachuelo e Restoque, juntas chegam a cerca de R$ 178 milhões. O giro financeiro dos papéis da C&A superou o dobro movimentado pelas negociações de suas concorrentes.
Chegada na B3
Para a estreia da C&A no segmento do Novo Mercado, que exige a adoção das mais elevadas práticas de governança corporativa, houve uma cerimônia onde participaram pela B3, o diretor de Relacionamento do Clientes Brasil, Felipe Paiva, e o CEO, Gilson Finkelsztain.
Representando a C&A, estavam presentes ainda o CEO, Paulo Correa, e membros da diretoria executiva da empresa.
“Estamos muito orgulhosos em listar nossa empresa na Bolsa de Valores de São Paulo, pois trabalhamos duro para chegar até aqui. Prosseguiremos com o nosso grande objetivo: ser uma plataforma que conecte os indivíduos de maneira democrática e inclusiva. Além disso, continuaremos a cumprir nossa estratégia de longo prazo, direcionando nossos esforços e investimentos para desenvolver e inovar nossas operações de maneira sustentável e responsável, gerando valor para nossos acionistas.”
Paulo Correa, CEO da C&A
Com a entrada C&A, o Novo Mercado, passa a contar com 140 empresas. Segundo a B3, a ação traz acesso às informações pelos investidores e valoriza o cenário do varejo no Brasil.
“O tamanho e o sucesso dessa operação da C&A contribuem muito para aproximar os investidores pessoas físicas da Bolsa. Também consolida a presença do varejo brasileiro na Bolsa, temos quase todas as matrizes aqui. E comprova essa mudança estrutural que a gente está vivendo, com os investidores buscando diversificação para os seus ativos e boas empresas”, afirmou Gilson Finkelsztain.
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