Não há dúvidas de que a tecnologia de hoje é uma grande aliada, usamos ela em quase todos os processos no dia a dia. E, a esse ponto de evolução, também chegamos a um momento engraçado e controverso: o uso dela para “curar” vícios e situações nocivas da, quem diria, própria tecnologia.
Um dos mais evidentes momentos que mostram essa controversa situação acontece justamente durante o sono. É o que mostra o mais recente estudo da National Sleep Foundation (NSF): priorizar o sono para a saúde e o bem-estar é hoje um dos maiores desafios da atualidade. E as telas são um dos motivos para essa dificuldade, posto que a pesquisa aponta que quase 60% dos estadunidenses afirmam que olham muito para elas antes de dormir.
A luz azul, como já se aponta em inúmeras pesquisas, é uma das grandes vilãs de uma boa noite de sono. E para reverter esse quadro, muito atrelado ao vício nas redes sociais e outros aplicativos em tablets e smartphones, a tecnologia também tem sido uma grande aliada.
Assine a nossa newsletter e fique atualizado sobre as principais notícias da experiência do cliente
Uma rotina de sono mais saudável, controlada por eletrônicos inteligentes
Hoje já existem uma série de produtos no mercado que atendem a lacuna de monitoramento e higiene do sono. Seja por meio dos próprios smartphones — que também já possuem, em sua maioria, um filtro de luz azul que se ativa na parte da noite — ou por meio dos smartwatchs.
Em entrevista à Samsung, que tem investido em aprimorar suas tecnologias para o bem-estar dos usuários, John Lopos, CEO da National Sleep Foundation, comenta quais são as melhores e atualizadas práticas para melhorar a qualidade do sono no dia a dia.
“A tecnologia pode ser um ponto comum em nossa experiência de sono. Ela nos ajuda sendo um lembrete, um facilitador, um comunicador e um rastreador, e pode desempenhar um papel em ajudar a atender às recomendações da NSF para um sono melhor — tanto acordado quanto dormindo”, afirma o especialista.
Leia mais: Trabalho remoto está tirando o sono dos brasileiros; e isso precisa mudar
Na parte de estar acordado, por exemplo, a NSF destaca que é necessário investir em toda uma rotina que, ao final do dia, colabore com um sono de qualidade. Isso inclui atividades físicas diárias, alimentação saudável e até mesmo o nvel de exposição à luz durante todo o dia e a noite.
“À medida que as pessoas se preparam para dormir, a tecnologia pode ajudar a criar um ambiente favorável ao sono, ajudar com um processo de relaxamento que faz com que as pessoas se sintam mais calmas e relaxadas, e então — e isso é importante — assumir seu lugar de coadjuvante sem interromper o sono da pessoa”, acrescenta Lopos.
As opções de tecnologia que já auxiliam para a higiene do sono
Hoje, há uma série de produtos no mercado que já trabalham em prol de uma rotina mais amigável ao sono, posto que há milhares de pessoas em todo o mundo que sofrem com problemas de insônia ou possuam uma qualidade ruim desse período tão importante.
Destacam-se, entre elas, os smartphones — que já possuem uma configuração voltada para um uso mais gerenciável e saudável —; os smartwatchs, que não penas criam lembretes como também monitoram e avaliam a qualidade do sono e a quantidade de horas dormidas; os dispositivos inteligentes dentro de casa, como televisores, cortinas e luzes e, por fim, os aplicativos de meditação guiada.
Assine a nossa newsletter e fique atualizado sobre as principais notícias da experiência do cliente
“Veremos ainda mais integração entre wearables, plataformas de estilo de vida e bem-estar e artigos para o lar”, afirmou Lopos durante a entrevista à Samsung. “As escolhas e o feedback das pessoas confirmarão que há muito espaço para produtos e serviços que usam a tecnologia do sono”, finaliza o executivo.
+ Notícias
Insônia é considerada epidemia: como melhorar a qualidade do sono