Os smartphones deixaram de ser apenas uma ferramenta para fazer ligações e passaram a integrar cada vez mais a vida do brasileiro. Por eles é possível gerenciar todo o dia, acessar contas bancárias, conversar por vídeo com alguém que está em outro continente e executar até mesmo demandas do trabalho.
Vale lembrar que a definição de smartphone é “celular com tela sensível ao toque e que permite a livre instalação e desinstalação de aplicativos pelo usuário”. No Brasil, 96% da população tem um em mãos, de acordo com a pesquisa “O brasileiro e seu smartphone”, da Panorama Mobile Time/Opinion Box. O estudo feito em junho de 2023 mostra como o brasileiro tem lidado com o dispositivo.
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Quais são os smartphones queridinhos no Brasil?
Apesar de os celulares da Apple serem considerados os mais duráveis, a Samsung é quem ocupa o primeiro lugar no pódio das marcas mais escolhidas. Os celulares da fabricante estão nas mãos de 39% dos brasileiros. Logo atrás, vem o iPhone, com 22%. O terceiro lugar ficou com a Motorola, marca eleita por 18%, equarto para a Xiaomi, com 14%. Outras marcas, como LG e Realme, somam 7%.
A partir do panorama de marcas favoritas apresentadas, nota-se que o sistema operacional Android é o mais utilizado no Brasil. Ele é utilizado por 76% das pessoas, enquanto o iOS por 22%. Os demais somam apenas 1%.
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Você vai trocar de celular?
Entre aqueles que possuem smartphones, 53% disseram que pretendem trocar de aparelho nos próximos 12 meses. Os que não querem um novo celular justificam como: falta de dinheiro, 10%; e não precisam de um dispositivo novo, 25%. Outros 12% não sabem se pretendem ou não ter um novo aparelho.
A classe social é um fator determinante para o resultado do estudo, uma vez que os que têm menor renda estão menos interessados em comprar um novo celular nos próximos 12 meses. No total, são 54% da classe D e E, e 53% da classe C. Por outro lado, as classes A e B querem sim um novo smartphone no período avaliado.
Apesar de a tecnologia 5G ter grandes expectativas no mercado, ela não está entre as preferências do usuário. Os consumidores querem: capacidade de processamento (33%); memória (30%); duração de bateria (14%); e qualidade da câmera (14%).
O que você faz com o smartphone que não usa mais?
Sabemos o que fazer ao comprar um celular novo e qual será a utilidade dele. Mas, e com o que não será mais usado? Normalmente, no Brasil, os aparelhos usados acabam dentro da gaveta. 58% dos brasileiros afirmam ter pelo menos um aparelho guardado em casa. Se os dados forem comparados com os do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), podemos chegar a uma quantidade de 90 milhões de smartphones usados, que ainda funcionam, mas estão guardados nas casas do país.
Essa atitude é mais comum entre aqueles que têm de 30 a 49 anos, 60% guardam um celular velho em casa. Em segundo lugar, 57% dos que têm mais de 50 anos. Os mais jovens, que estão na faixa etária de 16 a 29 anos, não fazem diferente, e aparecem com 56%. Entre as classes sociais o hábito também não difere. Em todas, 58% dos entrevistados declaram ter algum celular velho guardado na gaveta.
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