As novas sacolinhas plásticas estão sendo vendidas a preço de custo na cidade de São Paulo, segundo a Apas (Associação Paulista de Supermercados). Elas são resultado de nova Lei da cidade que proíbe a distribuição de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais.
Desde o último final de semana, quando a Lei passou a vigorar, os supermercados passaram a oferecer a nova sacola plástica, feita com material diferente da sacola tradicional.
A Apas se posicionou a favor da nova lei. “A sustentabilidade é uma bandeira defendida à exaustão pelo setor, que há mais de 10 anos contribui de forma voluntária com a coleta seletiva com mais de 300 pontos de entrega de materiais reciclados colocados em suas lojas”, disse, em nota.
Segundo a Associação, atualmente, o setor é responsável por 20% de todo material reciclado na cidade por meio de parcerias.
Apesar disso, a associação lembra que as novas sacolas são até três vezes mais caras que as novas sacolinhas e que, ainda, a matéria-prima é fornecida com exclusividade por somente uma empresa, sem concorrência, que torna incerto seus aumentos futuros.
“Com a cobrança explícita das sacolas, não haverá dúvida do consumidor de quanto o comércio embutiu no preço. O consumidor tem muitas opções de escolha da loja para suas compras, sendo nosso setor muito competitivo – qualquer redução de custo é imediatamente repassada ao consumidor”, reforçou a associação.
Para ajudar o comércio a seguir a “Lei das Sacolinhas”, a ACSP (Associação Comercial de São Paulo) preparou uma cartilha para esclarecer as dúvidas mais frequentes dos comerciantes. “Esperamos que a cartilha seja útil e contribua para que o comerciante, principalmente o pequeno, consiga se adequar à lei”, dissem em nota, Alencar Burti, presidente da ACSP.
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