A Lojas Renner informou por meio de comunicado aos acionistas as ações realizadas junto ao Ministério do Trabalho e Emprego e ao Ministério Público do Trabalho para apurar irregularidades trabalhistas verificadas na Oficina de Costura Letícia Paniágua Verdugues, contratada de duas fornecedoras da marca.
Segundo o comunicado, a fiscalização na Oficina foi notificada no dia 11 de novembro. “A Lojas Renner não compactua e repudia a utilização de mão-de-obra irregular em qualquer etapa de produção dos itens que comercializa”, disse no comunicado.
A própria companhia notificou os fornecedores no mesmo dia, para regularização imediata da situação trabalhista dos empregados fiscalizados da Oficina.
O comunicado ainda informou que Oficina Leticia Paniagua compareceu ao MTE, deu baixa em todas as Carteiras de Trabalho, pagou as verbas rescisórias e liberou o FGTS dos empregados. As fornecedoras que contrataram a Oficina a descredenciaram e firmaram Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público do Trabalho, garantindo a admissão destes trabalhadores em suas operações, com pagamento das indenizações trabalhistas fixadas pelo MTE.
A Renner ainda reforçou que todos os fornecedores da companhia assinam contratos em que se comprometem a cumprir a legislação trabalhista vigente, bem como um Termo de Compromisso e Conduta Responsável que proíbe qualquer tipo de violação aos dispositivos legais.
A companhia é signatária do Pacto de Erradicação do Trabalho Escravo e Pacto Global de 2013 e diz que “não admite falhas na fiscalização e está revisando e aperfeiçoando o processo de auditoria e certificação de fornecedores”.
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