Se relacionar bem com a indústria, com o pequeno varejista e seus clientes, é a estratégia inovadora da Smart Supermercados que atua com um modelo de negócio diferente dos tradicionais, porque não se trata de franquias nem filiais, mas de uma rede de associados.
O segredo da maior rede supermercadista brasileira, a Rede Smart Supermercados, bandeira do Grupo Martins, é se relacionar de forma diferenciada com todos os seus públicos.
De acordo com o diretor da rede, Gilmario Cavalcanti, o princípio da rede é estreitar os relacionamentos entre fornecedores, varejistas e consumidores. A rede atua com pequenos varejistas que começaram com uma pequena loja ou quitanda, e ao se tornar associado recebe todo apoio de gestão para desenvolvimento do negócio. ?Para isso, fazemos um planejamento em conjunto para que a execução na ponta funcione bem?, explica o executivo. ?Geralmente os pequenos varejistas são pessoas que começaram de forma pouco profissionalizada. Por isso, nós vamos até eles e ensinamos tudo que eles precisam saber para gerir seu negócio de forma profissional?, diz Cavalcanti.
O Grupo Martins, o maior atacadista-distribuidor brasileiro, investe nesse relacionamento que desenvolve negócios, e possui diversas empresas que buscam suprir as necessidades dos empresários, como uma universidade corporativa, administradora de cartões, banco, corretora de seguros, entre outros. E os associados utilizam esses serviços que dão suporte tecnológico, de gestão e segurança para suas empresas.
A rede Smart acredita muito no relacionamento com pessoas. ?É isso que faz com que os clientes voltem ao ponto de venda?, complementa. Uma das principais formas de conhecer o cliente, segundo o executivo, é por meio do cartão private label. ?Com nosso cartão temos informações sobre os hábitos de compra dos nossos principais clientes, o que possibilita a adequação do sortimento de produtos e da estratégia no ponto de venda?, explica.
A rede investe em ideias inovadoras que partem também dos associados, além de produtos demarca própria e em oferecer serviços que facilitem a vida do consumidor nas lojas de proximidade. Um dos parceiros sugeriu a venda de aparelhos de telefone nos supermercados, que até então não existia. Em parceria com a indústria, foi criado um display e alguns supermercados começaram a vender os aparelhos. ?O resultado foi surpreendente. O tíquete médio subiu consideravelmente nos pontos de venda?, comenta Cavalcanti.
Veja a cobertura completa do CONAREC 2015
Leia mais
O futuro é agora: clientes querem sensações