Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que dois terços dos empresários brasileiros (66%) consideram a reforma da Previdência importante. Outros 27% não veem a reforma como algo que realmente faça a diferença. E 7% não têm opinião formada.
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Dos líderes empresariais entrevistados, 79% consideram as mudanças atuais na política econômica como necessárias. As três prioridades do próximo presidente eleito, segundo os empresários, devem ser ampliar e apoiar medidas de combate à corrupção (55%), promover políticas de redução de impostos e da carga tributária (40%) e redução dos juros (34%) para ampliar a concessão de crédito e o consumo.
Em relação ao perfil do novo presidente, um quarto dos entrevistados (24%) entende que a prioridade é um presidente com experiência política. Enquanto 21% preferem alguém do meio empresarial, mesmo que inexperiente no setor público.
Correções
Os que defendem que o próximo presidente continue a agenda de reformas econômicas iniciada pelo governo de Michel Temer atingiu 75% do empresariado nacional. Dentre esses, 70% consideram ser importante algum tipo de correção nas medidas.
Pouca animação
Apesar de apresentarem um alto nível de convicção sobre o que o país precisa, a maioria do empresariado olha com desconfiança para a realização dessas ações. A nota média para a esperança de que o Brasil vá melhorar depois das eleições é de 5,6 pontos em uma escala que varia de zero a dez.
Entre os entrevistados, 39% estão indiferentes em relação ao resultado das urnas. Outros 27% se mostram otimistas e 20% pessimistas.