Estar em uma rede social hoje em dia não é nada novo. Em quase todo o momento, checamos nossos perfis e vemos se há novos posts no Facebook, novas fotos no Instagram ou algum trending topic interessante no Twitter.
Na verdade, o que chama a atenção hoje é a participação massiva nesses canais e como eles promovem um engajamento tão forte de consumidores, que empresas de todos os tipos se veem obrigadas não só a participar, mas acompanhar cada mudança da rede social mais popular, o que é um cenário relativamente recente.
Redes sociais: como foram de comunidades online
a vitrines digitais?
Se pegarmos como exemplo o Orkut, rede lançada em 2004 e encerrada dez anos depois, seu uso massivo pelos 300 milhões de participantes se limitava a interações em comunidades bem menores.
Porém, com a chegada do Facebook uma nova dinâmica se instaurou e ressignificou as redes. O que era interação entre pessoas passou também a ser um espaço para a publicidade – um tipo bem mais barato do que canais tradicionais, como propagandas de televisão.
Com isso, cada rede social passou a ser um pequeno universo, onde há regras e comportamentos específicos – da vida feliz no Instagram às discussões acaloradas no Twitter. Lugares onde é possível falar com amigos, acompanhar tendências e, claro, ver e comprar produtos, conforme cada uma permite.
Afinal, com a ascensão da tecnologia e a atuação em e-commerces, elas se tornaram a primeira vitrine para alcançar o consumidor, especialmente no período da pandemia.
Segundo a pesquisa O Impacto da pandemia de coronavírus nos Pequenos Negócios – 13ª edição, realizada pelo Sebrae e a FGV de novembro a dezembro de 2021, dos 17,4 milhões de pequenos negócios pesquisados, a média de empresas que vendem online por ferramentas digitais é 74%, número que em maio do mesmo ano era 67%.
Entretanto, sempre que surge uma nova rede que alcança sucesso, ou se torna a favorita de uma geração, essa dinâmica de vender online tende a mudar; já que as empresas precisam repensar seus orçamentos, a fim de saber se apostam ou não na nova tendência. Nesse sentido, muitas se perdem em estratégias para participar de tudo e descobrir qual é a rede que os seus consumidores mais usam.
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Tik Tok, Instagram, Facebook…
Qual rede social atrai melhor os consumidores?
Como os hábitos de consumo mudam com o tempo, as empresas precisam ficar atentas em tudo o que possa ajudá-las a criar engajamento. Para isso, como você viu, a rede social é um ótimo canal. Assim, só resta saber qual delas é a melhor.
Na pesquisa Digital 2022: April Global Statshot Report, realizada pela parceria da Hootsuite com a We Are Social, o panorama de uso das redes foi atualizado, oferecendo informações importantes para as empresas.
Para começar, as pessoas estão ainda mais conectadas. Atualmente, existem 5 bilhões de usuários na internet ou 63.0% da população mundial. Desses, 92.4 % acessam por celulares e 4.65 bilhões usam redes sociais; com uma média de 7.4 plataformas mensais no mundo e 8.6 no Brasil, a segunda na classificação.
Já entre pessoas de 16 a 64 anos, a média de conexão é de 6h 53m por dia, 2h 29 m só em redes sociais. No Brasil, os dados são ainda maiores. 81.3% da população usa internet, com uma média de 9h 56m diárias, sendo 03h 47 m em redes sociais.
Tendo isso em mente, podemos verificar o alcance das maiores plataformas. De forma resumida, as primeiras posições ficam da seguinte maneira, conforme seus números de usuários:
● Facebook com 2.912 bilhões;
● YouTube com 2.562 bilhões;
● WhatsApp com 2 bilhões;
● Instagram com 1.452 bilhões;
● We Chat com 1.268 bilhões;
● Tik Tok com 1 bilhão.
Levando em conta que algumas não são exatamente redes sociais, mas aplicativos de mensagens, podemos selecionar Facebook, YouTube, Instagram e Tik Tok como as maiores redes, nas quais as empresas podem se aproximar dos clientes, por perfis ou anúncios. Nesse caso cada uma tem suas particularidades.
Devido à mudança de divulgação de dados da Meta, a pesquisa não incentiva a comparação com dados divulgados anteriormente. Ainda assim, os números atuais são expressivos:
● a rede é usada por 58.2% dos usuários de internet;
● 2.14 bilhões de pessoas podem ser alcançadas nos anúncios, segundo a Meta;
● o Brasil é o quarto mercado em audiência.
YouTube
Embora seja uma plataforma de vídeos, com comunidades em nicho, conforme cada canal, e cada pessoa circulando por diferentes tipos de conteúdo, o YouTube tem um grande potencial para fidelizar consumidores com publicações e anúncios. Afinal, ele apresenta os seguintes dados:
● 2.09 bilhões de pessoas alcançadas pelos anúncios;
● o Brasil é o quarto mercado em audiência, com 70.5% da população acima de 13 anos podendo ser alcançada;
● o alcance de anúncios da plataforma aumentou 11.9% em comparação ao ano anterior.
Pertencente ao mesmo grupo do Facebook, o Instagram o iguala em termos de favoritismo, ficando os dois atrás apenas do WhatsApp. Segundo os dados, 1.45 bilhões de pessoas podem ser alcançadas por anúncios, um crescimento estimado em 12.8%. Nessa rede, o Brasil é seu 3º mercado, com 69% da população acima de 13 anos podendo ser alcançada.
Tik Tok
Uma rede que rapidamente ganhou adeptos, o Tik Tok já é uma das maiores em termos de usuários e, com isso, é um atrativo para anunciantes. De fato, segundo o relatório, 970.2 milhões de pessoas acima de 18 anos podem ser alcançadas, ou seja, 19.4% de quem usa internet nessa faixa etária.
Nos últimos anos, vimos a ascensão de várias redes sociais, sendo o Tik Tok a mais recente a crescer tão rápido em número de usuários. Apesar disso, muitas das mais antigas continuam, já que cada uma tem seu próprio universo.
Dessa forma, os consumidores consomem até 8 redes sociais no Brasil, a segunda maior média do mundo, o que conclui que não é uma, mas várias redes que prendem a sua atenção. Por causa desses hábitos de consumo, as empresas precisam estar em diversas plataformas e trabalhar estratégias diferentes de marketing para que seus anúncios sejam alcançados e convertam em vendas.
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