Um relatório do portal norte-americano Pymnts mostrou que equipamentos de realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) atingiram a marca de 1,2 milhão de pedidos no varejo online dos Estados Unidos. A expectativa é que até 2022, 100 milhões de norte-americanos usem um eletrônico com uma destas duas tecnologias.
É natural que o varejo fique atento ao comportamento dos consumidores, já que a tecnologia tem o potencial de mudar a maneira como eles se relacionam com as marcas. Segundo uma pesquisa Oracle NetSuite, há desconexão entre as experiências que os varejistas oferecem e o que os consumidores querem.
Tecnologia no varejo físico
A Pymnts previu em seu relatório um número crescente de lojas físicas que vão se apropriar das realidades aumentada e virtual. A empresa cita como exemplo mais concreto os espelhos inteligentes. No Brasil, esta tecnologia já é realidade – uma startup paulista desenvolveu um provador inteligente e implanta a ferramenta em lojas. Redes como Hering e Centauro já usam espelhos e provadores inteligentes.
O documento ainda afirma que o uso da realidade virtual pode ajudar na lucratividade e aumentar a fidelidade dos consumidores. As lojas que usam a tecnologia podem aumentar seus lucros em até 20%. Retornar ao estabelecimento que já tem suas preferências armazenadas é um incentivo importante para os clientes. Oito em cada dez afirmam que gostariam de usar a realidade virtual para projetar ou decorar um cômodo com a ajuda de um especialista.
E-commerce
No comércio online, os varejistas apostam na integração do físico com o digital. Uma das manifestações mais claras desta tendência aconteceu no ano passado, quando a Amazon montou alguns quiosques de realidade virtual em shoppings indianos.
Além da integração com o físico, o e-commerce deve criar cada vez mais experiências onde os clientes acessam lojas virtuais usando óculo 3D. Consumidores poderão comprar entrando em um ambiente que simula uma loja física e ter uma experiência próxima da realidade, sem precisar sair de onde está.