O dia dos namorados está se tornando um dos mais esperados do ano. Já faz alguns dias que na mídia e nas redes sociais não se fala de outra coisa e a data tem se tornado quase tão importante quanto um dia das mães ou dos pais, especialmente para o comércio. Afinal, até quem não tem aquele relacionamento tão forte e seguro assim aproveita para comprar um presentinho ou sair para jantar com o crush. E, por que não?, quem está sozinho, juntar os amigos para uma comemoração da amizade? Afinal, a ideia toda não é celebrar o amor?
Comemorar sempre é uma boa ideia. No entanto, é legal também saber os motivos das comemorações. Por isso, fizemos uma pesquisa e juntamos aqui algumas curiosidades sobre o dia dos namorados, algumas delas não tão românticas assim. Confira!
1) Data comercial – Não, não é intriga da oposição. O mais romântico dos dias não tem sua origem em nenhuma lenda fofa. Pelo menos, não no Brasil. Aqui, a data surgiu no final da década de 1940, quando a Clipper, uma rede de lojas que já não existe mais, percebeu que o mês de junho era o pior em vendas. A empresa contratou, então, o publicitário João Dória, que trouxe para o Brasil o Valentine’s Day, mas no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio. O slogan usado por Dória à época era “não é só com beijos que se prova o amor”. Aparentemente, deu certo, afinal, até hoje compramos muito nessa data.
2) Santo Antônio – 13 de junho é o dia daquele que é considerado o santo casamenteiro. Fernando Bulhões (o Santo Antônio) era um frade franciscano, nascido em 1195, em Portugal, mas viveu durante a maior parte de sua vida em Pádua, na Itália. Ele ajudava mulheres a encontrarem um marido porque dava a moças humildes ajuda para conseguirem um dote e um enxoval para o casamento. Há inclusive histórias de milagres para conseguir essa ajuda. Assim, depois do dia dos namorados, é o dia em que as mulheres solteiras pedem ao santo casamenteiro que as ajude a encontrar um par.
3) São Valentim (Valentine’s day) – Em 14 de fevereiro, é quando a maioria dos países do hemisfério norte comemora o seu dia dos apaixonados. A data remete ao Santo Valentim (Valentine), que, na época do Império Romano, era um bispo da Igreja Católica que realizava casamentos. E o que tem demais nisso? É que o então imperador Claudius achava que solteiros lutavam melhor, então proibiu os homens de se casarem. O bispo Valentim desrespeitou essa ordem e continuou realizando matrimônios. Acabou preso e condenado à morte. Na prisão, se apaixonou pela filha cega de um dos carcereiros, que lhe trazia comida. Antes de morrer, ele lhe escreveu uma carta – e então por milagre ela recuperou a visão. A carta era assinada “para sempre Seu Valentim” e até hoje o dia de sua morte é celebrado como o dia dos apaixonados e os cartões costumam ser assinados que nem ele assinou a carta. Aliás, vale dizer que não é só dia dos namorados, mas é comum também amigos e pais e filhos trocarem cartões pela data.
4) Festival de Lupercalia – Apontado como origem para o Valentine’s day, é uma festa romana datada do século IV a.C., feita em homenagem ao deus Lubercus. O festival, que ocorria em fevereiro, servia para que a população pedisse proteção aos pastores e abundância nas colheitas. Durante a festa, havia um jarro de cerâmica com os nomes das moças da região para que os rapazes pudessem escolher quem seria a companheira para as festividades do dia e de outros eventos até o próximo ano. Alguns pares, em função da convivência e da proximidade, apaixonavam-se e acabavam se casando. O festival durou cerca de 800 anos, mas foi alterado com o surgimento do cristianismo.