O Indicador de Propensão ao Investimento no próprio negócio bateu 35,1 pontos em dezembro e ficou acima da média histórica, que é de 27,3 pontos. O índice, o maior desde maio de 2015, início da série, aponta uma perspectiva mais otimista das micro e pequenas empresas de varejo e serviços para investimento no próprio negócio.
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Entre os que planejam investir, as medidas mais comuns serão a reforma da empresa (27%), seguida pela ampliação de estoque (23%). A aquisição de máquinas e equipamentos vem na sequência (20%). Investimentos em mídia e propaganda e a ampliação de portfólio (13%) também foram cogitadas.
Mais da metade dos micro e pequenos empresários deve usar de capital próprio para promover os investimentos nos próximos três meses, seja por meio de aplicações que possuem (48%) ou resultante da venda de algum bem (13%).
Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Motivos
A maior parte do micro e pequeno empresariado que pretende investir (47%) mira o aumento nas vendas. O segundo motivo mais apontado é a necessidade de adaptação da empresa a novas tecnologias (13%). O atendimento da demanda que aumentou (13%) e a necessidade de investir para reduzir custos (9%) vêm em seguida.
Sem investimentos
Entre aqueles que não pretendem investir, a principal razão é o fato de não ver necessidade. Essa é a realidade para 48% do empresariado que não vislumbra investimentos. Para 26%, ainda pesa a percepção de que o país não saiu da crise. Além desses, 13% dizem que investiram recentemente e que estão aguardando retorno.