Na maioria dos casos a decisão final na escolha do presente de Natal é feita exclusivamente pelos pais (48,1%), de acordo com um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
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Não se pode, entretanto, minimizar a influência dos filhos no processo decisório. Em 48,5% dos casos as crianças participam de alguma maneira na escolha do presente que vão ganhar. Ao todo, 38,6% dos pais entrevistados disseram que a decisão é feita em conjunto entre os filhos e eles, enquanto apenas 9,9% confessaram que é a criança quem decide sozinha o presente que irá ganhar na data.
Pais deixam de pagar contas para satisfazer vontade dos filhos
A pesquisa indica que 4,6% dos entrevistados admitem que vão deixar de pagar alguma conta para atender ao desejo dos filhos neste Natal, sendo que as despesas mais afetadas serão as básicas, como água, luz e telefone (2,3%).
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E se o presente de Natal não agradar a criança?
O estudo do SPC Brasil mostra ainda que em caso do presente recebido não agradar o gosto do filho, a frustração é compensada. Em quase metade dos casos (49,7%) a compensação é dada por meio de uma barganha: os pais se comprometem em dar o presente desejado em outra ocasião.
Em 23,1% dos casos os pais relataram que os filhos ficam tristes e frustrados, mas logo se esquecem do pedido ou não pedem outro presente no lugar. Há, no entanto, casos mais extremos. A pesquisa mostra que 1,3% dos pais ouvidos no levantamento admitem que em situações assim seus filhos geralmente choram, fazem birra e até chantageiam os pais na esperança de ganhar o presente desejado.
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