O jogo, para variar, surgiu no Japão ? assim como todos os lendários personagens. Foi em um dia de 1980 que Toru Iwatani, um designer da japonesa Namco, pensou em um jogo de vídeo diferente. E a ideia surgiu durante um jantar com os amigos.
Em casa, à noite, ao lado dos amigos, ele pediu uma pizza. Iwatani, então, teve uma visão ao olhar para a comida ali, parada na sua frente. Ele visualizou a guloseima sem uma fatia e… Bingo! A pizza lembrava Paku, uma referência a monstro da mitologia japonesa.
Ali, na pizzada, ele encontrou o personagem que faltava para o seu jogo. Nascia paku-paku, que rapidamente ganhou o nome de puck-man. O jogo foi um sucesso, mas precisou mudar o nome ao ser enviado para Ocidente por conta de eventuais brincadeiras ou apelidos que poderiam surgir com a troca da letra ?p? por ?f?. Virou Pac Man.
O jogo virou fliperama, foi parar no Atari, ganhou outros consoles e chegou aos tempos atuais. É até curioso que esse vovô dos personagens de videogames ainda tenha fôlego de menino. Ele foi rejuvenescido, ganhou cílios, braços, rosto corado e voz. Não à toa, é apontado como o sexto maior personagem do videogame, bem a frente de personagens importantes do universo game.
A fome dele por novos jogos ainda parece grande, quase insaciável. Que Pac Man tenha uma vida longa e próspera. Veja aqui o doodle do Google em homenagem aos 30 anos do jogo.