“Vivemos um cenário onde as tecnologias estão agregando novos valores para a indústria”, disse Eduardo Peixoto, executivo chefe de negócios do CESAR – Centro de Estudos e Sistemas Avançados de Recife, durante o Techno Business, evento que ocorre hoje (29) em São Paulo e que debate o que há de mais inovador em tecnologia e comportamento para os negócios.
Peixoto falou sobre o potencial das empresas em utilizar tecnologias como Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA), principalmente o varejo.
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Para o executivo, o mercado passa por um novo momento – bem diferente daquele cujos padrões e valores eram calcados na produção em escala e na indústria. Hoje, os desafios são outros: os consumidores buscam conveniência, experiência e personalização e as companhias precisam lidar com uma nova realidade.
“Vivemos um cenário onde essas tecnologias estão agregando novos valores para a indústria. São ferramentas que criam novas possibilidades para que produtos e serviços explorem ainda mais suas capacidades”, diz.
O varejo como protagonista
Peixoto tomou o varejo como um dos mercados que mais cresce no interesse e adoção de IoT e IA na melhoria de seus serviços. Nesse ponto ele fez um alerta: “Tecnologia sem conhecimento não é nada quando aplicada aos negócios”. Peixoto levantou a importância do conhecimento e da ciência dos dados como o principal vetor para essa melhora. “Temos que utilizar esse volume de informação para entendermos a fundo como pensam e consomem nossos clientes”.
A Amazon é um exemplo de companhia que utiliza bem essas novas tecnologias. Hoje, o faturamento global da Amazon é divido em mais de 10 áreas de negócios e entre todos os gigantes de tecnologia do mercado é, sem dúvida, a companhia que mais tem potencial de expansão a partir do uso de IoT e IA.
“A Amazon é um dos maiores exemplos de como a tecnologia está criando um fluxo contínuo de crescimento em negócios unindo físico e digital”, afirma. “Além disso, essas novas tecnologias estão criando novas capacidades em integração, em softwares, em maior capacidade de memória… isso tudo cria um novo valor de negócios. E o mais importante, segundo Peixoto, é a conectividade por trás dessa inovação. “É o que chamamos de a Era dos Produtos Intensivos em Serviço”, diz.
Em um cenário de cinco anos, Peixoto afirma que isso se intensificará ainda mais. “Vemos toda essa mudança criando um mundo híbrido, onde o virtual e físico se integram com uma capacidade enorme de gerar mais conveniência e agilidade para o consumidor”, frisa. “O desenvolvimento em novas tecnologias não é homogêneo. Hoje, empresas tradicionais se assustam com tanta informação e inovação, mas, cada mercado, cada País, tem seu tempo”, ressalta.
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O varejo entra na era dos produtos intensivos
Durante o Techno Business, executivo do Centro de Inovação do Recife explica a capacidade que o varejo tem de adotar tecnologias disruptivas
- Marcelo Brandão
- 3 min leitura
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