Unir pequenos varejistas em uma única plataforma de compra online parecia há pouco tempo uma ideia pouco aplicável. Mas veio e Amazon….e nós sabemos o que aconteceu: ela mudou a forma de fazer negócios e praticamente inaugurou no mundo o modelo de marketplace, que basicamente une pequenos e médios varejistas em um único espaço online. “É um modelo consolidado que tem a ideia de satisfazer lojistas e consumidores”, disse Alexei Pfeiffer Pimenta, gerente comercial de marketplace da Cnova.
O casamento parece mesmo o ideal: para o consumidor, o marketplace oferece uma gama maior de produtos, de lojistas diferentes, que pode ser colocado no mesmo carrinho, no mesmo pagamento facilitado, contando com a segurança e confiança que grandes marcas de marketplaces oferecem. Para o lojista, a vantagem é ter o respaldo e o fluxo de grandes marketplaces – somente a Cnova recebe 65 milhões de visitas por mês.
Sem contar o investimento para operar – menor do que se o lojista criasse um canal online próprio. “Ele só precisa ter portfólio de produtos, sem a necessidade de criar uma marca, um canal de venda, uma campanha própria”, afirmou Pimenta.
A companhia realiza uma curadoria antes de aceitar os lojistas, mas de todo, o processo é bem simples, com contrato único de operação em qualquer bandeira da companhia. O repasse do dinheiro ao lojista é feito três vezes por mês e sempre à vista – outra vantagem e que permite aumentar o fluxo de caixa do pequeno e médio varejista. “A ideia é que para o varejista seja muito fácil começar a vender – esse é o sucesso do marketplace”, explicou.
O varejista, porém, precisa conhecer o modelo de operação do marketplace antes de começar a operar, e estar preparado para atender ao aumento do volume, que pode ser de até 40%, já no dia seguinte. Ele recomenda que o varejista, dependendo do tamanho do portfólio, tenha uma equipe dedicada para atender ao marketplace. E para quem pensa em colocar apenas uma parte do mix para experimentar o canal, Pimenda afirma: “Trabalhe com todo o mix do seu negócio, se você vai entrar, entre com tudo, porque quanto maior o número de ofertas, maior a conversão de vendas”, diz.
Quanto ao futuro do canal, ele acredita que não tem volta: ele veio pra ficar. E a Cnova tem nos planos aumentar a participação desse modelo no total das vendas. E se existe uma grande tendência de oferta nesse canal, ele não tem dúvidas de que serviços será a grande bola da vez do modelo. “É uma operação muito justa e temos alguns desafios como a venda de serviços, porque tem essa tendência de atender a todas as demandas do consumidor”, explicou.
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