Não deve crescer muito, mas também não vai cair. É essa a expectativa das vendas do varejo para o Natal deste ano, comemorada por especialistas que preveem estabilidade como momento favorável ao retorno da economia do País.
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Estima-se que 73% dos brasileiros devem ir às compras do Natal, um total de 110,8 milhões de consumidores. O número é parecido com o do ano passado quando registraram 74% de intencionados.
Se a estimativa se concretizar, o mercado deve movimentar R$ 51,2 bilhões no período. Com isso, o Natal continua sendo a melhor época do ano para o varejo, seguido de Dia das Mães (R$ 14 bilhões), Dia dos Namorados (R$ 11,5 bilhões) e Dia dos Pais (R$ 9,7 bilhões).
Raio-X
O Natal é considerado o melhor dos últimos anos, mas o dinheiro continua curto para os brasileiros. Isso é visto no valor médio que o brasileiro deve desembolsar (R$ 461,91), valor pouco abaixo do estimado para o ano passado (R$ 465,59).
O fator determinante para a compra continua sendo o preço dos produtos (58%), as ofertas e promoções (50%) e a diversidade de produtos (27%).
Entre os que vão comprar, o principal motivo é o hábito de presentear na data (64%) e por considerar o gesto importante (31%).
A maioria (52%) pretende pagar os presentes à vista, seja em dinheiro (34%) ou cartão de débito (19%). Os que devem usar o cartão de crédito, parcelando ou não os presentes, somam 43% dos compradores.
Produtos
As roupas continuam liderando as intenções de compras deste ano com 56% das estimativas. Já os brinquedos (43%), perfumes e cosméticos (32%), calçados (31%) e acessórios, como bolsas, cintos e bijuterias (24%), completam a lista de produtos mais procurados para a data.