Uma pesquisa feita nos Estados Unidos avaliou que os programas de fidelidade são decisivos na experiência de compra: 58,7% dos entrevistados o consideram o fator mais importante. Na sequência aparece o “checkout rápido e fácil”.
E quando a análise é feita de olho nas gerações, os números revelam ainda que, apesar do alto índice de adesão, os Millennials representam uma fatia menor deste cenário.
Isso porque um estudo de novembro de 2018, da YouGov, mostrou que os maiores adeptos dos programas de fidelidade estão na faixa entre 55 e 64 anos, que concentram boa parte da geração Baby Boomers, e representam 71%. Em segundo lugar está a Geração X, com 69%.
Os entrevistados nas faixas dos 18 a 24 anos e 24 a 34, que contemplam públicos das gerações Z e Millennials, correspondem a 43% e 57%, respectivamente.
Quando se analisa esse cenário, percebe-se que, apesar de serem os mais ativos digitalmente, as gerações mais jovens têm necessidades diferentes principalmente por ainda não terem formado uma família.
“Tanto os Millennials como os consumidores mais jovens em geral muitas vezes ainda não criaram hábitos familiares ou alcançaram um estágio da carreira em que são bem-sucedidos e quando alguns programas de fidelidade fazem mais sentido. Se você não compra regularmente comida, medicamentos e roupas para sua família, você não tem as mesmas necessidades que as outras gerações. E se você não é alguém que viaja com frequência, por exemplo, porque se aliar a programas de hotéis e companhias aéreas?”, explica o analista Andrew Lipsman, da eMarketer.
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Hábitos de compra
A pesquisa também revelou outro ponto interessante: os programas de fidelidade de supermercados então diretamente ligados com a idade, sendo os mais jovens os menos interessados. Por ser uma geração digitalmente ativa, os Millennials e os Z fazem compras online em sites de varejistas.
E os números não mentem: 31% dos compradores americanos com idades entre 18 e 34 anos alegam que comprar pela Internet permite que eles encontrem mais variedade e melhores preços.
E uma coisa é certa, em qualquer lugar do mundo, à medida que o comércio eletrônico de grandes varejistas se fortalece, as lojas físicas vão perdendo gradativamente a relevância. Trata-se de uma geração movida por propósitos, em que fatores como preço e variedade nunca contaram tanto.
Qual o tempo que as gerações passam no celular?
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