Aos 34 anos, Daniela Klaiman é formada em tecnologia, futurismo e empreendedorismo pela Universidade de Jerusalém. Cofundadora das empresas WinWin – plataforma de mídia em realidade aumentada – e UnPark, uma espécie de Airbnb de vagas de estacionamento, ela foi uma das palestrantes do Whow! Festival de Inovação
Um hobby
Viajar. Para cada país que viajo (já são mais de 40), faço uma tatuagem em formato de carimbo de passaporte.
Uma inquietude
Depois de cinco anos na Box1824, uma consultoria de comportamento do consumidor, pesquisa de mercado e tendências de futuro, ficou claro que eu já sabia dizer qual seria o futuro em dois, três, quatro, cinco anos… Comecei a ficar inquieta e enxerguei, num curso de futurismo e tecnologia em Israel, a chance de passar a prever o futuro daqui a 50 anos.
As profissões do futuro
Muitas pesquisas apontam que 50% dos empregos que existem hoje irão desaparecer, pois robôs vão substituir humanos nessas funções. Nesse cenário, as profissões do futuro são aquelas que evocam e se utilizam de características mais humanas (qualidades que são insubstituíveis por máquinas), como psicólogos, massagistas e terapeutas.
Uma inspiração
Elon Musk, pois ele criou e fundou, ao menos, cinco empresas extremamente inovadoras: SpaceX (viagens ao espaço e colonização de Marte), Solar City (democratização e acesso à energia através de painéis solares), Hyperloop (trem subterrâneo que faz travessias de horas em minutos atingindo a velocidade de jatos supersônicos, Neuralink (empresa que vai conectar o cérebro humano a computadores para que possamos ‘conversar’ de maneira mais eficiente com nossos devices) e Tesla (montadora mais valiosa do mundo e que só fabrica carros elétricos e autônomos).
Previsões que fizeram CEOs dar risada
Há cinco anos, dissemos para uma empresa de TV a cabo que o seu concorrente não seriam mais outras empresas do mesmo segmento, mas sim as de conteúdos on demand. Ela disse que isso nunca aconteceria. Pouco antes disso, apontamos também para executivos de uma imensa empresa de telefonia celular que ela deveria parar de vender minutos e mensagens e se tornar uma empresa de internet. Eles deram risada.
O que esperar do consumidor do futuro
Uma enorme diminuição na quantidade de produtos consumidos. Uma busca por mais qualidade e menos quantidade. Uma consciência muito maior sobre o que está sendo consumido e uma preocupação real com o futuro do planeta. Pessoas de idades, classes sociais e gêneros diferentes consumirão as mesmas marcas e produtos. Por fim, os serviços irão se tornar mais valiosos do que produtos.