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Influenciadores virtuais: vale a pena criar o seu?

Influenciadores virtuais: vale a pena criar o seu?

Influenciadores criados no computador tendem a engajar mais e melhor, além de oferecer menos riscos para as marcas. Mas a estratégia não é para todos.

O talento virtual está sendo reconhecido. Se ver influenciadores trabalhando com marcas já se tornou banal, influenciadores virtuais tampouco são uma surpress. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pela WGSN mostrou que 58% dos entrevistados seguem pelo menos um influenciador virtual nas redes sociais e, de acordo com o HypeAuditor, os influenciadores virtuais geram três vezes mais engajamento do que os influenciadores humanos.

Influenciadores virtuais não são um fenômeno novo. Lil Miquela surgiu em 2016, e chegou a estar na lista das 25 pessoas mais influentes da internet pela revista TIME. Embora Miquela tenha sido a primeira influenciadora virtual a chamar a atenção dos consumidores e marcas no mundo todo, ela está longe de ser a única.

Lil Miquela no Met Gala 2023

Os influenciadores virtuais são muito populares na China, onde estima-se que o mercado atinja US$ 42,58 bilhões até 2030. O interesse por esse tipo de talento está ganhando cada vez mais força no Ocidente: 54 % dos consumidores do Reino Unido acham os seres virtuais atraentes, e alguns já são verificados pelo Instagram, como a Lu do Magalu.

Há uma diversidade de tipos de influencer virtual, de metahumanos e VTubers a músicos sintéticos e personagens não humanos. Tudo isso pode ser uma grande oportunidade de negócio, que minimiza riscos ao dar mais controle às marcas sobre a narrativa e a facilidade de trabalhar com talentos que não são limitados por problemas demasiadamente humanos, como doenças e viagens.

Leia mais:
Influenciadores; quem são, como vivem?

Quem são influenciadores virtuais?

Os influenciadores virtuais são personagens gerados por computador que têm as mesmas características e personalidades de pessoas.

Alerta de spoiler: influenciadores virtuais não são reais, mas produto de criadores inteligentes que permanecem sem rosto. Esses criadores são responsáveis por fazer crescer a plataforma de influenciadores virtuais e transformá-los em figuras reconhecidas internacionalmente.

O criador pode escolher a forma como o influenciador virtual age, se veste e se veste. Andrew Dawson, da Brandwatch, afirmou que os influenciadores virtuais “podem ser apenas o futuro” – as marcas podem personificá-los de uma forma que não podem com influenciadores humanos.

Vale a pena contratar ou criar influencers virtuais?

As interações entre humanos e robôs estão evoluindo em um ritmo acelerado nas redes sociais. A área de marketing de influência está vendo influenciadores virtuais surgindo nas plataformas como Instagram e TikTok mais rápido do que nunca – e as marcas já estão se envolvendo para trabalhar com essa forma futurista de marketing.

Por que os influenciadores virtuais são uma escolha atraente? Em primeiro lugar, eles dão às marcas controle absoluto; inclusive do processo criativo, que geralmente depende da marca e do influenciador. Ainda, eles são confiáveis. Não é preciso se preocupar com contratos, com escândalos de reputação. As marcas não precisam avaliar a lealdade de um influenciador virtual.

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A Geração Z está conduzindo o espaço do
influenciador virtual

Os influenciadores virtuais permitem que as marcas se conectem mais profundamente com a Geração Z. Crescidos no mundo digital, esses jovens estão muito mais familiarizados com o uso de avatares. De acordo com a Roblox, 42% dos usuários disseram que podem se expressar mais no mundo digital do que na vida real.

Em média, a Geração Z representa 7,5% do público de influenciadores do Instagram. Para influenciadores virtuais, esse número é 2 vezes maior. Os influenciadores virtuais estão atraindo mais jovens.

De acordo com uma pesquisa de influenciadores virtuais realizada pela Influencer Marketing Factory, 58% dos entrevistados seguem pelo menos um influenciador virtual. Entre os motivos para seguir influencer virtuais, o conteúdo é o mais importante (26,6%), seguido pelo storytelling (18,6), música e inspiração (15,5%).

Em relação às plataformas, o Youtube (28,7%) e o Instagram (28,4%) lideram, seguidos do TikTok (20,5%) e do Facebook (14,6%). Além disso, em 2022, 35% dos consumidores compraram um produto e serviço promovido por influenciadores virtuais, sendo 40% deles da geração Z e da geração do milênio.

A Ásia lidera esse caminho. 60% dos internautas chineses seguem influencers virtuais. As taxas de engajamento com influenciadores virtuais costumam ser três vezes maiores do que com pessoas reais entre os consumidores chineses.

Os influenciadores virtuais se tornaram populares por um motivo: eles podem fornecer benefícios tangíveis para marcas no setor certo, mas é importante que sejam usados corretamente.

Leia mais:
Influenciadores virtuais e o novo engajamento

Vantagens de trabalhar com influenciadores virtuais

Eles podem produzir qualquer conteúdo possível. Segundo a HypeAuditor, algumas das vantagens de trabalhar com influenciadores virtuais é não haver restrições. “Os influenciadores virtuais podem viajar para qualquer lugar, vestir qualquer roupa e ter a aparência que seus criadores desejam. Tudo é limitado apenas pela imaginação”, enumera Nikita Baklanov, analista de inteligência.

Com as tecnologias se desenvolvendo rapidamente, criar personagens virtuais está cada vez mais fácil e barato. “O que antes exigia grandes investimentos e o envolvimento de uma equipe de designers e especialistas em modelagem 3D agora pode ser resolvido usando os serviços disponíveis para geradores de imagens de IA para criar arte a partir de texto”, reflete Baklanov.

“E o mais importante, com a ajuda de serviços como o Chat GPT, você pode dotar um influenciador virtual com sua própria identidade”, destaca.

Personalização:

Graças à sua própria natureza, os influenciadores virtuais podem ser personalizados para se adequar a uma estética ou tema específico, a fim de promover uma determinada gama de produtos ou serviços, tornando-os um ativo valioso para empresas e marcas que buscam atingir um público mais jovem e tecnológico. –público experiente.

Custo-benefício:

Para as marcas que estão se concentrando em economizar, pode ser muito benéfico trabalhar com influenciadores virtuais em vez de influenciadores tradicionais, visto que é claro que eles não exigem pagamento por seu tempo ou trabalho, portanto, renderizam uma opção mais escalável para empresas e marcas com gastos de marketing mais restritos.

Consistência:

Os influenciadores virtuais podem manter uma estética e uma mensagem consistentes ao longo do tempo, pois não envelhecem ou mudam de aparência, nem se deslocam para diferentes setores ou podem se aposentar como os influenciadores regulares poderiam.

Controle:

Empresas e marcas têm mais controle sobre o conteúdo e a mensagem dos influenciadores virtuais, pois não são influenciadas pelas opiniões ou crenças pessoais do influenciador. Isso pode ser benéfico para a reputação e a imagem da marca.

Conheça o Mundo do CX

Conheça os principais influenciadores virtuais do mundo

Os influenciadores virtuais são parte da estratégia digital das mais diferentes marcas. A mais seguida do mundo, inclusive, é brasileira. Lu foi criada em 2009 e desde então expandiu sua atuação para as redes sociais mais populares no país, onde apresenta vídeos de unboxing, análises de produtos e dicas de software. Mas vale ressaltar que apesar dos números impressionantes, sua notoriedade é restrita ao Brasil.

Lu, do Magalu, foi capa da edição digital da Vogue, a primeira influencer virtual a estampar uma capa da revista

Quem não poderia ficar de fora? A Barbie. Segundo a HypeAuditor, ela é uma influenciadora virtual porque adota uma personalidade em primeira pessoa no YouTube, criando conteúdos em vlogs. Isso é chamado de VTuber, e ela é um exemplo importante para outros influenciadores virtuais no YouTube.

A Amazon Prime Video lançou uma campanha para promover sua série original, “Periféricos”, junto com o primeiro influenciador virtual da Índia, Kyra, e o influenciador virtual brasileiro Luks. Luks é o avatar metaverso do criador de conteúdo Lucas Rangel, que possui 20 milhões de seguidores apenas no Instagram.

A Natura também embarcou na humanização da marca com o lançamento da influencer virtual Nat Natura. Criada como uma heavy user de internet, ela é praticamente uma social media da empresa.

No entanto, é preciso ter claro o propósito de investir em um influencer virtual, alerta Baklanov. Quando não há alinhamento da marca com esse perfil, o tiro pode sair pela culatra. Foi o caso da Marks&Spencer, tradicional loja de departamentos britânica. O primeiro post de Mira, a influenciadora virtual da marca causou uma onda de indignação.

O público principal da M&S achou estranho, assustador e até ridículo. “Seu consumidor demográfico não quer isso e acha assustador. A M&S queria atrair um público mais jovem, mas ativou o antigo, o público principal da M&S não tem interesse em influenciadores virtuais”, explica.



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