O Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) traz bons números depois de repetidas taxas pessimistas para o comércio varejista. A alta estimada para maio é de 8,2% de crescimento real, em relação ao mesmo período do ano passado.
Já para junho, o aumento esperado é de 5,9% em relação a 2013. Em março crescimento foi de apenas 1,3%, baixo índice explicado pela diferença de dois dias úteis entre o ano passado e esse ano, além de altas taxas de inflação. Em relação às vendas estimadas para abril, pesquisa aponta alta de 7,2%, muito influenciada pelo feriado da Páscoa.
Expectativas para o Varejo de não-duráveis: queda de 6,9% em março
Alimentos e bebidas
Março: crescimento de 1,92% em relação a fevereiro desse ano
Expectativa de crescimento ? abril: +5,4% – maio: +6,4% – junho: +4,9%.
Bens semiduráveis
Março: +3,2% – abril: +10,4% – maio: +11,5% – junho: +8,5%.
Linha branca e móveis
Março: +11,3% – abril: +7% – maio: +7,9% – junho: +5,2%.
O relatório leva em conta os varejistas associados ao IDV e sugere perspectivas melhores para o varejo nacional neste ano. ?Emprego, renda e crédito, embora com tendência de taxas de crescimento mais baixas, ainda não indicam um obstáculo para um crescimento superior ao de 2013?, consta na pesquisa.
Índices anteriores
O IBGE divulgou os números de sua pesquisa sobre o comércio varejista brasileiro em fevereiro. O crescimento foi de 0,2% em relação a janeiro, tanto em volume de vendas quanto em receita nominal.
O varejo brasileiro cresceu menos em março deste ano do que no mesmo período do ano passado. É o que mostra o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), divulgado hoje. O percentual de 2,2% não leva em conta a inflação. Com a inflação, número sobe para 9%.