Completando 40 anos de história em 2022, a Harald, empresa líder em coberturas no Brasil e referência em chocolates para o mercado especializado, expande sua atuação e chega aos supermercados e varejistas de todo o país. A estratégia vai de encontro à uma importante observação de tendência do mercado durante a pandemia.
Sem a possibilidade de sair de seus lares, as pessoas passaram a cozinhar mais em suas casas. “Enxergamos a oportunidade de levar marcas que são consagradas pelos chefs transformadores para o consumidor final”, comenta Leonardo Santis, diretor comercial da marca.
Saiba mais detalhes sobre a estratégia de atendimento da marca e como a construção de comunidade e oferta personalizada da Harald, que seguem para o novo portfólio B2C da marca.
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CM: A Harald está ampliando o portfólio e a estratégia partiu de uma observação de uma mudança de comportamento pós-pandemia do consumidor. Queria explorar mais essa análise de vocês e entender o que mais vocês observaram de mudanças no perfil do consumidor que está orientando essa estratégia nova de vocês?
LS: De dois, três, dois anos para cá, a empresa tem reforçado a estrutura de mercado para empreender e trazer um pouco de inovação e conceito de marca de canais e produtos para dentro da empresa. Então, hoje a empresa tem uma estrutura bastante robusta, tanto em pessoas como em Shopper Understanding, que eu acho que é um ponto que interessa bastante para vocês de entender e ver essas variações do consumidor no pré- pandemia e do consumidor pós- pandemia.
Então, essa pandemia acelerou esse processo de profissionalização da nossa área de marketing e a Harald como uma empresa que se iniciou nesse B2B transformação, enxergou essa oportunidade de levar marcas que são consagradas pelos chefs transformadores para o consumidor final.
Tivemos alguns pilares de entendimento muito claros para esse passo, nessa nossa entrada e no que a gente costuma chamar de B2B for C. A gente vai entrar no supermercado, a gente vai abrir inúmeros pontos novos de contatos com os consumidores finais, que algumas vezes ainda não conhecem e não estão familiarizados com a assinatura e o conceito das marcas aprovadas pelos grandes chefs. Então, acho que como pilar de desenvolvimento, eu citaria, lógico, a pandemia e as pessoas aprendendo a desenvolver sobremesas e receitas dentro de casa. No pós- pandemia e nos dias atuais, a gente sente a inflação no supermercado muito maior do que o IPCA. As pessoas hoje têm uma dificuldade maior de consumir fora do lar, seja pelo impacto financeiro ou ela disponibilidade de receitas. E tem até um terceiro ponto.
A gente tem sentido muito, de seis meses para cá, em algumas categorias a volta das festas em casa. É uma retomada muito grande desse negócio.Então, nós aproveitamos também essa retomada do convívio da família, das pessoas, da festa, da celebração com os nossos produtos. E prepara para uma chegada de Copa do Mundo.
CM: Um dos destaques no CX de vocês é a oferta de um atendimento personalizado. O que se difere das outras marcas? Como o consumidor final pode ser beneficiado por isso?
LS: Trabalhamos com atendimento através das mídias sociais e um SAC exclusivo e dedicado, que faz o atendimento para seus consumidores, que têm alguma dor.
Além disso, nós temos dois diferenciais da indústria do “abriu, comeu”, que é a do consumo imediato, que eu acho que são relevantes.
Nós temos mais de 70 culinaristas espalhados pelo Brasil, que ensinam os consumidores a fazer e desenvolver receitas. Então, são aulas online e aulas presenciais nas lojas que ensinam o consumidor. E nós temos cinco chefes de chocolaterias, dando todo o suporte também no desenvolvimento de receitas para o consumidor. Então esse suporte técnico que a gente dá para as consumidoras é único nesse mundo de chocolate do Brasil.
CM: O que as redes sociais significam pra marca?
LS: É um canal para nós que ajuda a explicar e divulgar a maneira correta de aplicar os produtos, informar sobre lançamentos, sobre novas técnicas, sobre tendências que a gente encontra no mercado, no mundo inteiro. Então, para nós, é um grande ponto de informação para essa consumidora que precisa mais do que aquilo que o “abriu, comeu”.
Nós temos também uma sessão bacana no Facebook, com 10.000 mãos transformadoras num grupo que se chamam Haraldetes, com uma série de promoções são lançadas para esses consumidores.
Os lançamentos são testados com esse consumidor final, então, muitas vezes esse grupo tem acesso aos lançamentos em primeira mão. Para nós, é um laboratório vivo de sentimento de produtos.
CM: O que significa vender chocolate do ponto de vista da experiência do cliente?
LS: São dois grandes pontos. Temos o cliente,com quem temos um relacionamento muito direto. Que são as pessoas que transformam a sua vida através do chocolate. A gente tem essa possibilidade de transformar a vida de milhares de pessoas. E emociona mesmo.
Nós investimos em sete ONGs durante o ano, treinamos pessoas para se desenvolver. Então, junto com essa matriz transformadora, a gente encontra isso. Com essa nova linha, nós vamos trazer para a consumidora final, a busca e o resgate de muitas memórias que muitos de nós tivemos na infância.
CM: A marca tem uma tradição de quase 40 anos. Existe um desafio em trazer inovação para uma empresa como essa?
LS: Estamos em um mercado bastante tradicional. Dentro desse nosso negócio, ele é familiar. E ele não traz uma barreira Temos a oportunidade de ter experiências reais e de ponto de venda com os canais muito abertos. Eu não vejo dificuldade em inovar.
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