O presidente americano Donald Trump continua sua cruzada contra empresas e produtos chineses. Na noite desta quarta-feira, Trump assinou ordem que proíbe a Huawei de compras componentes dos Estados Unidos sem uma expressa autorização do governo americano. No ano passado, os americanos acusaram a empresa de usar sua infraestrutura 5G para espionagem.
Por outro lado, o Alibaba segue sua vida de crescimentos exuberantes. Com ações à venda na bolsa de Nova York desde 2014, a empresa chinesa de tecnologia e varejo cresceu 51% em receita no primeiro trimestre deste ano na comparação com o ano passado, com 13,6 bilhões de dólares de janeiro a março, 2 bilhões de dólares acima da expectativa.
No Brasil, o Alibaba é conhecido principalmente como dono do portal de compras Ali Express. No mundo, porém, o sucesso do grupo no varejo está relacionado em especial ao Tmall e ao Taobao, que também são marketplaces.
O negócio que mais cresce dentro do Alibaba é o de serviços de nuvem, com mais de 70% de crescimento no período analisado e 8% de participação na receita sobre o total de serviços oferecidos pela empresa chinesa, que já é a terceira maior fornecedora desse serviço no mundo, atrás apenas de Microsoft e Amazon.
Na China, o Alibaba tem 40% do mercado de nuvem e divide com a Tencent 90% do mercado de meios de pagamento.