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Geração sem idade: quando a vida recomeça quando você quiser

Geração sem idade: quando a vida recomeça quando você quiser

As discussões sobre aposentadoria parecem superadas nos mercados maduros. A onda agora é ser produtivo por quanto tempo for possível

Nunca é tarde para promover uma mudança pessoal. Onde está escrito que não podemos mudar nossa carreira aos 50 anos? E que não podemos lançar uma startup ao 69? Quanto mais tempo vivemos, esse mindset descartável nos explora e consome. A boa notícia é que estamos entrando na geração sem idade, na qual os estereótipos associados ao peso dos anos serão diluídos diante dos desafios da vida e da capacidade de empreendedorismo multigeracional.

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Esse foi o propósito otimista é revelador do painel: “Age of ageless: cultivate a life of reinvention”, que reuniu talentos como Karen Chong, Diretora de Audiência e Engajamento de Influenciadores da AARP, Chip Conley, Conselheiro de Estratégia do AirBnB, Margit Detweiler, Fundadora da Tuenight e Gyrate Media, além de Gina Pell, Content Chief Officer da the What. Em linhas gerais, os debatedores mostraram que a vida humana anda cada vez mais longeva, precisa ser produtiva até quando for possível. A ideia de aposentadoria em um mundo com tantas oportunidades parece anacrônica e deslocada da realidade.

A idade precisa sofrer uma disrupção

“Devemos nos reinventar em qualquer idade”, disse Margit Detweiler. “Eu fui produtora musical e estive aqui no SXSW em 1992, trabalhei com bandas legais e então, em 1999 descobri a internet. Foi um exemplo de como podemos criar disrupções para nós mesmos. Hoje, cuido de uma plataforma para mulheres com mais de 40 anos”, continuou. Chip Conley, por sua vez, diz que a vida é aprendizado e precisamos nos dedicar a aprender para continuar a evoluir a qualquer tempo.

Karen Chong diz que precisamos sempre pensar em novas carreiras na vida e não ficarmos presos a apenas uma atividade na vida. Gina Pell exibiu suas credenciais e diz que devemos exercitar nossa curiosidade por toda a vida, não podemos aceitar que a meia-idade é o fim. Ela trabalhou em Hollywood, na indústria do cinema e aprendeu rápido que devemos sempre estar dispostos a mudar de carreira, de ideias e de conceitos.

Mas quando percebemos que a idade é apenas um mindset? “Saúde e doença estão enraizadas em nossa mente e coração e a maneira pela qual experimentamos o mundo à nossa volta condiciona a nossa maneira de viver”. O que é verdade sobre a maturidades? A experiência, a inteligência emocional, o casco que são muito importantes nos ambientes em que predomina gente jovem. A velhice moderna deve funcionar como uma espécie de mentoria para os jovens combinada com a curiosidade de aprender e de se integrar com times diversos.

Acordar de manhã para que?

A melhor maneira de superar a dificuldade de acordar pelas manhãs é se perguntar o que você irá aprender de novo naquele dia. Estimular nossa curiosidade ajuda a manter a mente ativa e predisposta a se reinventar. Essa busca por aprimoramento e aprendizado definitivamente faz todo sentido diante de uma expectativa de vida crescente. A aposentadoria deve ser adiada pelo máximo de tempo possível. Com a queda do número de jovens, será necessário renovar a força de trabalho justamente com que tem mais experiência e disposição para trabalhar. As projeções de emprego nos EUA indicam que mais de 30% da força de trabalho do país terá mais de 54 anos até 2024.

“Nossa sociedade não cria rigorosamente nenhum estímulo para que possamos nos reenergizar a partir da meia-idade”, afirma Conley do Airbnb. Há a necessidade de que os mais velhos celebrem a sua vida, porque são a melhor forma que existe de compreender a humanidade. As melhores empresas de tecnologia do mundo, a maneira com que se comportam, como veem as mesmas coisas, mostra claramente que ninguém realmente se importa com a geração de uma pessoa. Por outro lado, uma pessoa de meia-idade consciente jamais consideraria Kim Kardashian um exemplo para o que quer que seja. A idade e a experiência não precisam projetar uma imagem, uma aparência jovial, como se estivessem em um banco de imagens.

A idade deve ser encarada como um espaço aberto para todo mundo. A aposentadoria deve ser refutada, porque as pessoas podem fazer atividades em que o indivíduo mais sênior será necessário ou até queira se divertir. O problema da aposentadoria é a pessoa se confortar com uma morte silenciosa, torna-se invisível, irrelevante e perdida. Por isso, as pessoas precisam se socializar, ter disposição para aprender e a conviver com as tendências que se imponham. Não há problema em se ter um Instagram com mais de 50. Problema mesmo é se filiar aos “silos geracionais” que existem nas empresas.

Produtos ficam obsolescentes, pessoas não

Nada mais gratificante do que perceber que até mesmo a idade precisa ser encarada de forma inovadora. Mudar de carreira, desenvolver novas habilidades, ser receptivo ao que é novo e refutar enfaticamente a ideia de que a aposentadoria é uma alternativa válida porque há um mindset ou ideia preconcebida de que a carreira vive um acaso são uma nova forma de encarar a vida. Enquanto há energia, curiosidade, disposição, lucidez, criatividade, a vida está aberta para ser explorada.

Mesmo as escolas precisam ser reinventadas sob essa perspectiva. Por que escolas não são desenhadas para pessoas com mais de 40 ou 50 anos? Há uma ideia de que pessoas tornam-se obsoletas, como se fossem produtos com vida útil programada.

Ser uma pessoa capaz de viver a era da “sem idade” é acreditar que sempre se pode ser um agente de mudança. As pessoas de mais idade têm uma vantagem fundamental: confiança em suas habilidades e experiência na hora de correr riscos. Ao contrário do que parece, e do senso comum, quem tem mais de 50 avalia e corre riscos com maior índice de sucesso.

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