Não, os jovens nascidos após 1990 não se inspiram nos YouTubers, celebridades ou ativistas na hora de decidir algo importante para a sua vida pessoal ou profissional. Mas sim em senhores exigentes, – por vezes com fama de carrancudos – que tiveram uma trajetória de conquista ou foram os responsáveis por criarem impacto na vida de milhares de pessoas.
É o que diz o estudo feito pela Page Talent e Inova Business School sobre o que desejam os jovens da Geração Z. Durante as entrevistas, eles identificaram empresários como Steve Jobs, Jorge Paulo Lemann e Silvio Santos no topo da lista de personalidades públicas inspiradoras.
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Ranking
O primeiro lugar, no entanto, foi ocupado por ninguém. Isso mesmo, para 10% dos jovens não há pessoas como referência para a sua vida. A segunda posição, ocupada pelo fundador da Apple, recebeu apenas 8% das nomeações.
“Na era dos influenciadores digitais, anônimos que traçam tendências e ícones de relevância passageira, o nosso espectro de influência é extremamente amplo. Para o público que está imerso em diversas plataformas e aparelhos todos os dias, tornou-se ainda mais difícil identificar quem é o melhor porta-voz para esta geração”, analisou Manoela Costa, gerente-executiva da Page Talent, por meio da assessoria de imprensa.
Completam a lista das referências o ex-presidente norte-americano Barack Obama (3%), Jesus Cristo (3%), Bill Gates (3%), Flávio Augusto da Silva (3%), Elon Musk (2%) e Mark Zuckeberg (2%).
Influência
Os empreendedores e os inovadores de sucessos aparecem nas primeira posições quando o assunto é influenciador. Completam a lista a mãe, os executivos de sucessos, os professores e mentores, além de amigos, pesquisadores de sucesso e o pai.
Já as celebridades lideram a lista dos que têm menos influência entre os jovens da Geração Z. O ranking negativo tem como segunda posição os influenciadores digitais, seguido de políticos e redes sociais.
“Dois tipos de referências convergem a curva de influência de um jovem: figuras inatingíveis, como exemplos de sucesso e história, e figuras familiares que possibilitam troca. Conhecendo melhor quais são as visões reais de influências dessa turma, concluímos que a aproximação ao jovem está além das impressões”, diz a especialista.