O que influencia a tomada de decisão de um executivo dentro de uma grande companhia? Os dados, prós e contras, a serem considerados são muitos. E a transformação digital? Já pensou nisso?
E é fato que um bom gestor sabe colocar todas as cartas na mesa, unindo conhecimento e experiência para escolher o caminho a ser traçado. Isso acontece a todo tempo, envolvendo pequenas e grandes decisões que podem impactar muito ou pouco a organização.
Como adentrar ao mundo digital com sucesso?
Apesar de todo esse contexto ser natural para os gestores, existem variáveis com as quais muitos deles ainda não estão habituados.
Nos dias de hoje, grande parte das decisões envolvem o contexto digital e não é suficiente que o gestor tenha um olhar superficial sobre elas.
Assim surge a necessidade da #FLUENCIADIGITAL. Para os gestores, esse conceito significa a capacidade de entender a revolução que está acontecendo atualmente e o impacto gerado por ela nas empresas, como explica Bruno Alves, CDO da iCustomer, unidade de Social Business da Plusoft.
Ou seja, não é exatamente necessário que o executivo conheça cada software, mas é essencial que saiba como funcionam e como transformar ferramentas em impactos concretos na experiência do cliente e nos processos da empresa, tornando-a mais eficaz e eficiente. Para isso, alguns esforços são indispensáveis.
Curiosidade é necessária
Para a Plusoft, a curiosidade é necessária para que os executivos possam ser fluentes digitais. E ela deve ser usada tanto para trocar conhecimentos com os pares quanto para aprender – inclusive por meio de métodos tradicionais, se preciso.
Por não terem nascido inseridos no mundo digital – ao contrário da Geração Z –, a maioria dos líderes ainda precisa investir esforços em um aprendizado que é natural para os mais jovens.
Isso vale também para a proatividade e criatividade. Grandes líderes já não podem ficar restritos ao ambiente da própria sala: precisam demonstrar envolvimento, anseio pelo aprendizado e pelas técnicas e ferramentas digitais – que envolvem inclusive a Inteligência Artificial.
No Brasil, não temos dificuldades em relação a isso. Como afirma Alves, o brasileiro, por natureza, é muito arrojado e quer aprender.
“Ser fluente digital tem a ver com ser curioso, ter a fonte certa para pesquisar e conhecimento prévio”, diz.
Apesar disso, ele reforça que ainda existem diferentes barreiras que impedem a educação de muitas pessoas sobre o tema – a maior parte da literatura, por exemplo, é em inglês.
Alves defende ainda que o conhecimento digital é essencial para levar empresas para outro patamar – mesmo em negócios menos digitais. Por isso, não há qualquer processo que não esteja sendo repensado para que seja digitalizado, gerando mais eficiência e até mesmo qualidade de vida – e esse é um passo essencial.