Você já ouviu relatos de pessoas que compraram em uma loja física e, depois disso, foram alvos de anúncios no Facebook? Isso acontece por causa de parcerias entre a rede social e empresas do varejo.
O Facebook recebe informações sobre o que as pessoas estão comprando – online ou em lojas físicas. Os próprios varejistas passam os dados de consumidores para a plataforma de Mark Zuckerberg. E são essas informações usadas para segmentar anúncios.
Como funciona?
Depois que alguém faz uma compra, o varejista que quer segmentar seus anúncios no Facebook pode enviar à plataforma detalhes do que foi comprado, além de informações como nome, e-mail e telefone, que permitem à rede social associar a compra a um usuário.
Todos os dados são agrupados antes de serem enviados ao Facebook e codificados pela plataforma. A empresa garante que deleta os dados depois de associar a compra a um usuário. Depois que o Facebook sabe quem comprou o quê, vende anúncios que serão exibidos diretamente para um público personalizado.
Ferramentas de controle
Os usuários têm a opção de não receber anúncios com base em atividades offline, como uma compra feita em uma loja de shopping, por exemplo. A opção por autorizar o uso de outras informações é automática. Quem quiser mudar esta configuração precisa ir até a aba Anúncios nas configurações da plataforma.
Nesse ano, o Facebook lançou uma ferramenta que permite ao usuário analisar as informações coletadas fora do plataforma e usadas para direcionar anúncios. Por enquanto a funcionalidade não está disponível para os brasileiros.
Os anúncios valem ouro
Os anúncios são responsáveis pela maior parte da receita do Facebook. Dos US$ 17,6 bilhões faturados pela empresa no terceiro trimestre de 2019, US$ 17,3 bilhões vieram de anúncios.
Ferramentas de hipersegmentação aliadas a informações demográficas precisas sobre os usuários fazem do Facebook uma ferramenta poderosa para os varejistas.
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