Uma pesquisa da Page Executive apontou estagnação na remuneração de presidentes e diretores executivos em 2018. De acordo com o levantamento da unidade especializada no recrutamento de executivos, o rendimento fixo médio desse grupo foi praticamente o mesmo, com crescimento de apenas 0,5%.
No entanto, a remuneração média anual apresentou alta de 5,7%, baseada nas gratificações, bônus e incentivos direcionadas a esse público.O estudo foi realizado no último trimestre de 2018 com 1.150 executivos do alto escalão de 60 empresas de pequeno, médio e grande porte em todo o Brasil e de diversos setores.
A remuneração desses profissionais é classificada de acordo com o porte de faturamento da empresa onde atuam: até R$ 100 milhões, de R$ 100 milhões a R$ 500 milhões, de R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão e acima de R$ 1 bilhão.
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Motivo
Segundo o levantamento, o baixo crescimento econômico do país refletiu no cenário dos CEO’s (Chief Executive Officer). “O que vimos foi uma manutenção na remuneração mensal fixa desses executivos. Como as empresas pagaram mais bônus e incentivos de longo prazo, os ganhos acabaram não sendo tão comprometidos. Essas gratificações ajudaram presidentes e diretores executivos a terem uma melhor remuneração anual em 2018, com destaque especial para diretores financeiros e de tecnologia”, explica o diretor executivo da Page Executive, Fernando Andraus.
A remuneração anual de um CEO no Brasil caiu 12,12% entre 2018 e os primeiros meses de 2019 em empresas de pequeno porte (faixa 1). Já um CEO de uma multinacional sofreu queda de 0,32% em sua remuneração média durante o ano de 2018.
Em relação ao CFO (Cheif Financial Officer), o estudo registrou alta de 14,85% entre 2018 e 2019 para companhias nacionais. Em multinacionais, a alta foi de 14,85% para CFO’s na categoria 1.
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