O ano de 2017 trouxe boas perspectivas aos brasileiros. O povo, que já tem fama de otimista, pôde ficar um pouco feliz diante da redução da taxa de desemprego – identificada no último trimestre do ano passado – e do aumento do PIB. Naturalmente, esse cenário mais positivo contagia o ambiente interno das organizações e aumenta a perspectiva de qualidade de vida no ambiente de trabalho, uma vez que colabora com a redução da rotatividade dos colaboradores.
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Há dados que mostram inclusive que as empresas que investem na satisfação do colaborador obtêm resultados mais positivos em diversos aspectos, envolvendo funcionários, clientes e o desempenho financeiro. Mas, afinal, como será que os colaboradores estão olhando para a própria qualidade de vida? Há nove meses, divulgamos os primeiros resultados do Índice Sodexo de Qualidade de Vida no Trabalho (IQVT), desenvolvido pela Sodexo justamente para responder a essa pergunta.
O índice funciona como uma ferramenta gratuita que mede a percepção dos brasileiros em relação à qualidade de vida no trabalho através de um teste online, que avalia diversos aspectos do colaborador em seu ambiente profissional. A novidade é que a empresa concluiu um ano de captura de dados, reunindo mais de 9600 respostas de trabalhadores de todo o país, obtendo uma análise da percepção de qualidade de vida ao longo de 2017.
A percepção do colaborador
O estudo mostrou que, no acumulado de 2017, o resultado do indicador foi de 6,5 pontos – sendo que a escala vai de 0 a 10. Além disso, o levantamento constatou que a avaliação sobre a qualidade de vida no trabalho é maior entre homens do que entre mulheres (6,55 pontos contra 6,45 pontos).
“Ao longo do ano, notamos uma melhora gradual na satisfação dos trabalhadores, principalmente em relação às interações sociais no ambiente de trabalho. O cenário positivo da economia com a estabilização da inflação e a redução da taxa de desemprego contribuiu para que o IQVT fechasse o ano 0,65 pontos superior ao primeiro trimestre de 2017. Vamos continuar monitorando e analisando o indicador este ano com o objetivo de melhorar o ambiente e a produtividade nas organizações brasileiras”, garante Fernando Cosenza, diretor-executivo de Sustentabilidade da Sodexo Benefícios e Incentivos.
Olhando de forma cuidadosa
A pesquisa revelou também que as interações sociais com colegas de trabalho e a eficiência tecnológica disponível na organização para o desempenho das atividades cotidianas são os fatores que mais influenciam na percepção geral do público. Os itens com notas de satisfação mais baixas são as questões relacionadas a Reconhecimento (5,87) e Crescimento Pessoal (6,15).
A área de atuação com maior índice de satisfação percebida é a de Produção (6,65), e a de menor índice é a área de Sistemas e Tecnologia da Informação (TI), com apenas 6,07 na escala que vai de 0 a 10. Quando consideramos o grau de instrução dos entrevistados, os funcionários com ensino fundamental completo apresentam o maior índice (7,31) e os que possuem ensino médio completo, o menor (6,45). A região do país com o maior índice é a Nordeste (6,71), e a de menor, a Sudeste (6,38).